Carro da semana, opinião de dono: Chevrolet Corsa Joy 1.0

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Meu nome é Leonardo Canhizares, moro em Guarulhos/SP e sou leitor do Notícias Automotivas há quase 2 anos, e decidi compartilhar o meu período de convivência com o Corsa Joy.

Antes desse, passaram pelas nossas mãos um Escort GL 1.8 16V Zetec 97 adquirido 0KM e um Fiat Tipo 1.6 que, diga-se de passagem, só nos rendeu muita dor de cabeça.

Nossa intenção nem era adquirir um Corsa, na verdade quase fechamos negócio com um Palio Fire, mas vimos o Corsa e sem dúvida foi a melhor escolha possível para quem busca um popular com bom acabamento, motorização e seguro baixo.

Adquirimos então um Corsa Hatch Joy 1.0 VHC 8V FLEXPOWER, de cor Preto Liszt, básico, com kit visibilidade, ar quente e travas elétricas.

Alguns equipamentos de série que existem nele em muitos carros sequer existem como opcionais, o aviso de faróis acesos, da chave no contato, etc.

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Um carrinho de design excelente, que comparado ao Agile, parece que é muito mais moderno. Excelente estabilidade, suspensão sem comentários de tão boa que é, resumindo, é quase perfeito.

Rodo muito pouco com o carro, média de 9.000 km por ano, e realizei somente 2 revisões no veículo, a de 6 meses (com 3.024 km) e a de 1 ano (com 6.056 km); devido ao altíssimo preço cobrado nas revisões antes de existir o preço tabelado.

A primeira me custou 400 reais, e ganhei um jogo de calhas de chuva como “pedido de desculpas” da concessionária devido ao altíssimo preço à um carro de tão baixa quilometragem.

A segunda custou cerca de 200 reais, sendo que o preço original era de 965 reais. A velha conhecida “empurroterapia” rola solta até hoje.

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Mas como ninguém é perfeito, o carro tem os seus defeitos.

O consumo um pouco alto, o péssimo câmbio, que é áspero demais, a posição de alguns comandos e o acabamento de certas peças, que deixa muito a desejar, e também o fato de não poder abrir o porta-malas sem a chave, que sem dúvida é muito chato.

Tive problemas com a bateria, que com 2 semanas de uso descarregou totalmente.

Realizei a troca dos amortecedores dianteiros e freios aos 23.000 km (maio de 2011), achei muito cedo a troca dos amortecedores, estranho demais para um carro que é pouco usado, os freios já estavam apresentando sinais de desgaste e é um problema crônico do Corsa.

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Estou convivendo com o vazamento de óleo do câmbio, alvo de matéria da Quatro Rodas, que está deixando muita dor de cabeça.

Mas o motor é com certeza o trunfo do carro, com seus “empolgantes” 79 cv, o carro anda muito bem mesmo carregado.

Você acelera, ele responde a altura, mas cobra isso no consumo. O carro já chegou a fazer 580 km com um tanque de etanol, mas também 211 km com o mesmo combustível.

Excelente carro, recomendo.

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.