GM diz que fica e pode mudar estratégia para híbridos

monza hybrid 1
monza hybrid vendido na china

Nos últimos dias, a General Motors tem sido motivo de preocupação por parte de especialistas, devido à falta de clareza em sua posição no Brasil, gerando a suspeita de que pode seguir o caminho da Ford.

Com foco nos carros elétricos, a GM se recusou a investir em híbridos, ao passo que busca reduzir o quadro no país, alegando queda nas vendas e apenas renovando parcialmente produtos como S10, Trailblazer e Spin.

Diante desse cenário nebuloso, a GM decidiu se pronunciar no Congresso AutoData Perspectivas 2024, evento realizado entre 21 e 22 de novembro, em São Paulo.

Fábio Rua, vice-presidente de comunicação e relações governamentais da General Motors do Brasil, comentou o assunto: “Não. A GM não sairá do Brasil”.

Em conversas entre concessionários e fornecedores, o tema de uma eventual saída da GM do país, no caso como montadora, logicamente, tomou forma a ponto da empresa se manifestar.

Rua revelou que o próximo ciclo de investimentos da GM no Brasil srá anunciado em 2024 e reforçou a posição da empresa: “Temos compromisso com o futuro e com a descarbonização”.

Nesse aspecto, Rua fez uma revelação importante: “Nossa meta é o elétrico para 2035. Novas tecnologias ao longo do tempo podem dar as caras. E podem mostrar que elas são tão ou mais eficientes do que o carro a combustão. Não podemos negar a possibilidade, de lá na frente, [termos carro] a célula a combustível, híbrido… não sei o que o futuro nos reserva, não só em termos de inovação como de escala e de competitividade”.

Essa mudança estratégica da GM, observada ainda como algo não definido, pode garantir que a montadora entrará na briga com VW, Stellantis e Toyota com um possível Chevrolet híbrido flex.

O executivo completou: “Se esse futuro nos disser que a gente precisa, talvez, ser um pouco mais abertos ao nosso espectro de investimento em novas tecnologias, seremos.”

Em 2024, a GM espera ter crescimento de 2% a 5% no mercado nacional, com produção esperada de 600 mil carros, ainda que a meta fosse de 750 mil.

Com a hibridização, a GM do Brasil deve se aproximar mais da GM China, que atualmente só tem um modelo elétrico e precisa elevar as vendas após uma queda de 25% nos emplacamentos.

[Fonte: Auto Data]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X