A potência de um veículo é importante para entender como ele funciona. Avaliar a eficiência e o potencial do veículo é feito pela medição de desempenho.
Isso inclui a velocidade e o consumo de combustível. Para medir a potência, usam-se dinamômetros de bancada e de chassis.
Esses equipamentos dão informações sobre o torque do motor e a potência.
Quem compra carros busca essas informações para entender melhor o que está comprando. Saber como a potência é medida ajuda a tomar melhores decisões de compra.
Método de Medição | Vantagens | Desvantagens |
---|---|---|
Dinamômetro de Bancada | Medições mais precisas; controle de variáveis ambientais; potência geralmente é maior | Requer remoção do motor, e colocação dele na bancada |
Dinamômetro de Chassis | Testa o carro completo; não precisa desmontar o veículo; potência é a real do dia-a-dia | Menor precisão; efeitos de tração e pneus influenciam resultados |
Os fabricantes de veículos usam o dinamômetro de bancada.
Esse dinamômetro existe em laboratórios, para medir a potência do motor. Ele segue normas como NBR, ISO e SAE.
Antigamente, a potência divulgada pelos fabricantes era bruta, ou seja, a força do motor era medida sem nenhum tipo de sistema de escape ou filtros. O número resultante era enganoso, por ser muito maior do que o real.
Hoje, a potência divulgada é a líquida, pois o próprio dinamômetro de bancada possui um sistema de refrigeração e também um sistema de escapamento completo.
Mas, nele, mesmo com esses sistemas ligados, a potência resultante é maior do que aquela que iremos usar no dia-a-dia com o carro pronto, pois o motor fica mais pesado, por assim dizer, por ter muitos componentes ligados a ele, e também mais peso para suportar.
Já se você pegar seu carro e o levar até uma oficina de preparação, para uma medição de potência naqueles dinamômetros de rolo, onde o carro tem seus pneus colocados em cima do rolo, o número resultante será mais real.
Isso porque a potência nas rodas mostra o que o carro realmente pode fazer. Ela considera perdas mecânicas, como na transmissão e pneus.
Essas perdas ficam na casa de 2% da potência, por conta do câmbio, e mais 12% por causa do diferencial, no caso de tração traseira. Então aí já estamos falando de uma perda de 14%, o que representa mais de 20 cavalos em um carro com 150 cavalos.
Com a tração dianteira, essas perdas são um pouco menores. Só que comparar essa potência (entre dois carros) pode ser um pouco complicado devido às diferenças nos componentes.
Tipo de Potência | Definição | Componentes Considerados |
---|---|---|
Potência Bruta | Medida sem agregados | Motor sem agregados |
Potência Líquida | Medida com todos os agregados instalados | Filtros, sistema de exaustão, outros componentes do veículo |
Potência nas Rodas | Potência efetiva considerando perdas mecânicas | Transmissão, pneus, tração do veículo |
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