Nesta terça-feira usamos a Nissan Livina cedida pela marca japonesa para fazermos nossa já conhecida viagem de 400 quilômetros, do Sul de Minas até São Paulo, e de volta para casa, observando todos os aspectos da minivan.
Nossa viagem é feita inteiramente pela Fernão Dias, e depois rodamos consideravelmente dentro de São Paulo, até Osasco.
Andando com a Livina na estrada, a 100 por hora temos 3.100 rotações.
A 110 por hora são 3.400 rotações e a 120 por hora chegamos a 3.650 rotações.
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A resposta da Livina em retomadas é boa, porém quando você liga o ar-condicionado isso é facilmente notado no desempenho.

Como tínhamos comentado anteriormente, o ruído dentro do carro é alto.
Quando você está no banco traseiro, esse detalhe não incomoda tanto. As imperfeições da pista não são passadas à cabine.
O acabamento interno e o acesso aos comandos foram aprovados pelas pessoas a bordo da Livina.
Os encostos de cabeça dianteiros ficam um pouco distantes da cabeça, e gostamos do travamento automático das portas.
Os controles do ar-condicionado ficam um pouco longe para acessar, e a regulagem de intermitência dos limpadores de parabrisa foi elogiada.
O volante mostra ser bem preciso e leve, qualidade principal do tipo de direção existente na Livina – elétrica.
Os espelhos retrovisores são um pouco pequenos, e o vidro traseiro também não tem muita visibilidade.
O conforto dos bancos foi aprovado. O espaço para as pernas (no caso de homens com altura variando entre 1,70 e 1,80) não é muito amplo.
Os joelhos encostam no console central o tempo todo. Já na parte de trás o espaço é mais do que necessário. As pernas tem folga.
A quinta marcha é um pouco curta, mas no geral o câmbio apresentou engates bem precisos.
Os amigos e conhecidos lá de São Paulo que deram uma olhada na Livina a acharam meio antiquada, com visual um pouco antigo.
Ela não chama muito a atenção.
O que sentimos falta na viagem?
Piloto automático, computador de bordo, descansa-braços, porta-objetos maior nas portas, sensor de temperatura externa e saída de ar-condicionado para o banco de trás.
O que gostamos bastante: 3 porta-copos, aletas laterais do ar-condicionado, que ventilam muito bem, o para-sol tem um tamanho muito bom e o painel é bem iluminado.
O ar-condicionado gelou a cabine de maneira satisfatória.
CONSUMO
A média de consumo da Livina na viagem de volta foi de 8,3 km/l com álcool, rodando sempre a 110 por hora e com ar-condicionado ligado.
Dentro da Grande São Paulo, a média foi de 9,9 km/l.
Já a média da ida foi péssima, de 6,6 km/l, mas este número é impreciso, e não deve ser considerado.
Isso porque a Livina não tem computador de bordo, e este consumo ruim pode ter sido ocasionado por alguma diferença na hora de o frentista abastecer (um clique, dois cliques, etc) já que este método de avaliação de consumo está longe de ser confiável.
Além disso, o consumo alto pode ter sido ocasionado pela pouca quilometragem da Livina, que não tem nem 4.000 quilômetros rodados.
De qualquer maneira, verificamos avaliações de outros sites, e encontramos o relato do UOL Carros, que disse que a Livina de testes deles fez 6,7 km/l de média, entre cidade e estrada, embora esta média tenha sido da versão 1.8, que gasta mais.
Nossa conclusão é de que a Livina não é econômica com álcool, levando-se em conta que ela tem motor 1.6.
A próxima matéria detalhará o comportamento da Livina na cidade.