Carro da semana, opinião do dono: Ford Fusion Hybrid 2017

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O motivo de ter trocado um Fusion por um… Fusion

É interessante o que leva uma pessoa a escolher um determinado veículo. Alguns pensam em custo, alguns em pensam em status, outros pensam em esportividade, motor, conforto…

No final das contas todos tem alguma prioridade e pagam o que acham justo (dentro das opções) pelo modelo que lhes agrada mais. Esse é o famoso custo-benefício.

Quando decidi comprar o meu primeiro Ford Fusion, um modelo 2014 AWD, a primeira pergunta que um amigo me fez foi: Porque não levar um alemão? E é uma excelente pergunta que pretendo responder até o final desse texto.

Na minha opinião o Fusion (leia também sobre o Fusion 2008) deu um salto enorme na atual geração: em tecnologia, em design, em motor…

Foi um dos exemplos do One Ford, que objetivava levar carros com design e tecnologias únicos para todos os países. E, acho, que atendeu bem a proposta que lhe foi dada.

O Fusion 2014 é um carro lindo. Tem presença, tem conforto, tem motor, mas nem tudo é perfeito. Um carro de 120 mil reais (o que paguei na época) não tinha rebatimento elétrico dos retrovisores, luzes diurnas de LED ou monitor individual da pressão dos pneus, por exemplo.

Quando resolvi trocar de carro havia colocado como objetivo um carro sedã (SUVs não são meu estilo) que oferecesse pelo menos o que o Fusion me oferecia em termos de tecnologia semiautônoma: piloto automático adaptativo (ACC), alerta de mudanças de faixa, alerta de colisão, Park Assist…

Alguns podem argumentar: carro meu, dirijo eu. E concordo… quando não estou extremamente cansado, voltando para casa com um transito absurdo, estressado depois de um longo dia de trabalho.

Nessa hora eu quero um carro que me ofereça o máximo de conforto.

O piloto automático adaptativo é capaz de frear e acelerar o carro conforme o trânsito avança e, alguns podem não acreditar, depois que você descobre que isso existe e experimenta, não consegue mais viver sem.

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Com algumas ideias em mente parti em minha busca pelo carro que poderia substituir o meu Fusion. Honestamente eu não queria outro Fusion, queria experimentar algo diferente.

Coloquei como meta até 200 mil reais. E passei a olhar aqueles que se encaixavam mais no meu perfil.

Os alemães são lindos, chamam a atenção, tem motores e acabamento excelentes… Mas no quesito tecnologia: deixam a desejar.

Nenhum tinha ACC. O único que iria ter esse item como opcional era o Audi A4, porém, apenas no modelo topo de linha, que ainda não havia sido lançado, e com um preço maior do que a minha meta. Classe C e BMW Série 3 tem esse item…

Mas não no Brasil, pois ouvi dizer que foi algo relacionado à homologação. Pelo menos o C200 tem o Park Assist.

Passei pela Nissan: o Altima é um carro honesto pelo preço que tem, mas está defasado em relação ao modelo norte americano e não se encaixava dentro daquilo que buscava.

O Jaguar XE Pure, de entrada, não estava sendo vendido em Brasília nem por encomenda. Só há versão de 230 mil reais.

E o ACC, apesar de constar como opcional no site, me foi informado pelo vendedor que só poderia ser pedido no modelo topo, de quase 300 mil reais.

O 508 não existe mais, Renault não tem carro na mesma categoria, Azera já estava defasado e não tinha o que eu queria, Malibu não foi trazido para o Brasil, Optima foi uma promessa que não chegou, Camry parado no tempo, Accord não chega perto em itens idem…

Eis que achei um concorrente que me agradou: Passat. Alemão, acabamento impecável, recheado de itens de tecnologia, motor forte e econômico, com visual discreto, mas lindo.

Procurei em várias concessionárias o veículo e a resposta era sempre a mesma: apenas por encomenda. Eu não queria comprar um carro sem ter visto antes pessoalmente.

Mas dentre todos, e na relutância de comprar outro Fusion, estava quase cedendo e fechando negócio com a VW.

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Foi quando um vendedor da concessionária do setor sul, em Brasília, me ligou dizendo que tinha um Passat 2017 chegando na semana seguinte: branco (a cor que eu queria), com interior caramelo (eu queria bege, mas caramelo também servia).

Ele queria que eu depositasse um sinal para poder segurar o carro: eu falei que não. Se o carro estivesse vendido quando eu fosse ver, então não era para ser meu (e realmente não era).

Quando o carro chegou ele me ligou novamente. Saí do meu trabalho e fui até a VW. Na minha cabeça seria meu novo carro. Estava indo na intenção real de fechar negócio.

Quando cheguei lá, me impressionei: o carro é lindo pessoalmente. Interior um espetáculo (painel totalmente digital), massageador de banco, acabamento perfeito…

Segui a até a mesa do vendedor, negociamos o valor (tinha subido o preço, pois seria o modelo 2017), acertamos um sinal e foi aí que vi um carro entrando no estacionamento da concessionária e fazendo baliza.

Resolvi perguntar: o Park Assist do Passat faz baliza e garagem?

Foi somente aí que o vendedor resolveu me falar que o Passat perdeu vários itens de série: assistente de mudança de faixa, som premium, Park Assist e outros itens menores. Decepção.

Não poderia ter expressão melhor para descrever o meu sentimento naquele momento.

O vendedor tentou me convencer com um papo de que o carro era excelente e melhor do que o que eu já tinha. Me ofereceu descontos. Tentou realmente efetuar a venda.

Um bom vendedor em uma marca que não parecia não ter vontade de vender seus produtos.

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Resultado: resignado, percebi que para mim teria que ser outro Fusion

O Fusion é um carro legal, não me entendam mal, mas eu queria um carro com tudo que o Fusion tem, mas que não fosse ele novamente.

As outras marcas cobravam mais caro, por carros com menos. Talvez vocês tenham outra opinião, mas não acho que é a toa que o Ford é o líder disparado da categoria. Arrisco dizer que em nenhum outro segmento a distância entre o líder e os outros colocados é tão grande.

Fechei o negócio em um Fusion Hybrid 2017.

Negociei com uma concessionária próxima ao aeroporto. Já havia procurado atendimento em concessionárias premium e digo: eles merecem o título, o atendimento na Mercedes é exemplar. Sem margem para reclamações.

Na Ford o atendimento é “Ok”! O vendedor se esforçou para vender o carro, se mostrou interessado, me ligou, insistiu… Ou seja, fez seu papel de vendedor.

A questão é que não tinha muito conhecimento do veículo que estava vendendo. Na Mercedes a vendedora tinha tudo na ponta da língua.

Na Ford, qualquer dúvida mais específica o vendedor tinha que ligar na central para saber (o mesmo aconteceu na VW e na Hyundai). Não é algo que me fez desistir do carro, mas acho que é ponto negativo para a Ford aí.

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Peguei o carro no dia 04/11. Já havia experimentado a versão com motor EcoBoost e achei que poderia ser a mudança que eu que estava procurando. Um carro híbrido.

Com relação a entrega do veículo, outro ponto negativo: a atendente disse que não poderia me explicar a maior parte das funções porque ela não teria recebido o treinamento ainda.

Eu tentei argumentar que a maior parte das funções eram iguais às do modelo anterior e eu só precisava de informações quanto ao modo híbrido.

Ela me respondeu: “só vendemos um desse na vida e outro na morte, também não vou poder ajudar”.

Vi que ela se esforçou para tentar entender junto comigo, mas não era o que eu esperava. Depois disso me pediu para avalia-la bem, pois precisava disso… Sem comentários.

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Enfim… voltando ao Fusion

O carro é muito bonito.  A questão estética é absolutamente pessoal! Eu, particularmente, acho um veículo muito bonito. Nas ruas é comum ver pessoas olhando.

Não há tantas diferenças externas em relação ao modelo 2016. Visualmente há os faróis que agora são full led, novas rodas diamantadas e nova disposição das lanternas traseiras com filete cromado atravessando o porta-malas.

Honestamente acho que o cromado não combina com o carro mas, no geral, acho que a Ford conseguiu fazer um facelift sem deixar o carro com a aparência de remendo, como muitas vezes ocorre.

O Fusion parece um veículo feito para te tratar bem! Antes mesmo de entrar já se percebe o conforto: a partida pode ser feita a distância diretamente na chave.

De longe o motorista liga e coloca bancos e retrovisores na posição adequada para o portador de cada chave e ainda liga o ar-condicionado (é uma “mão na roda” em dias mais quentes).

Não que seja necessário estar com chaves em mão para entrar no veículo, há um prático sistema keyless – basta a chave estar no bolso e ao se colocar a mão na maçaneta o veículo destrava as portas.

Ao sair deve-se passar o dedo no relevo da maçaneta para que ocorra o travamento e ativação do alarme. Seria mais prático se o carro se travesse apenas com o afastamento da chave (como no Fluence), mas…

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O sistema de entrada por senhas é particularmente útil para aqueles momentos em que não se quer andar com a chave (ao ir a praia ou academia, por exemplo):

ao passar o dedo na coluna central do carro, um teclado numérico sensível ao toque é revelado. Ao apertar as duas últimas fileiras de números ao mesmo tempo o carro trava com a chave dentro.

Ao retornar basta digitar a senha (que pode ser escolhida pelo usuário) para entrar novamente no carro.

Caso o motorista queira apenas entrar no carro (para pegar algum objeto esquecido, por exemplo) e não esteja com a chave, pode-se digitar a senha e o acesso é liberado. A partida, no entanto, só é feita com a chave no interior do carro.

Não há compartimento específico para o apoio das chaves (o Fluence tem partida sem chave, mas ainda assim há um compartimento para o cartão!) e a partida é feita por botão.

Ao se dar partida, o carro desloca os bancos para a posição correta relacionada a chave (ao desligar o banco é afastado para trás – um sistema que a Ford chama de saída fácil).

Os bancos possuem, ainda, 2 posições de memória (eram 3 no modelo pré-facelift) que podem ser relacionadas a determinada chave.

A posição ideal é fácil de ser encontrada: a regularem é elétrica em 10 posições para o motorista e para o passageiro (no modelo anterior o passageiro não possuía ajuste lombar).

Os bancos são revestidos em couro de boa qualidade, relativamente confortáveis (inferiores porém, quando comparados aos bancos de gravidade zero do Altima) e possuem aquecimento e resfriamento (ajustado em 3 níveis).

Ao ligar o carro (por meio de um botão) uma surpresa agradável: ruído zero. O carro é um silêncio total. Só sabia que estava ligado, pois um aviso no painel me informava.

O carro ainda possui vidros acústicos e um sistema de cancelamento de ruídos.

Ao colocar o carro no modo D, outra surpresa: o carro possui seletor giratório e o o freio de mão desarma automaticamente ao se pisar o pé no acelerador.

A alavanca giratória não fez muito sentido para mim. Talvez eu não tenha me acostumado ainda, mas às vezes me pego “rodando” para o lado errado. Para mim dá mais trabalho que o câmbio convencional.

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O interior, na descrição de um grande amigo meu, parece um videogame. E é verdade: o painel possui três telas de LCD os botões físicos dos controles de ar-condicionado (antes eram touch) e vários pontos de LED (que mudam de cor dentre sete opções disponíveis).

O ar-condicionado é bem potente e consegue resfriar o ambiente com relativa rapidez.

Os comandos são bem intuitivos e podem ser feitos de 4 maneiras: por meio de teclas na parte inferior do painel, pela tela de LCD central, pelos ajustes no computador de bordo comandados ao volante ou, ainda, por meio de comando de voz!

As temperaturas são ajustadas de maneira independente para motorista e passageiros (dual zone) e possui saída pra os passageiros do banco traseiro (que recebem a mistura das temperaturas dos que andam na frente).

Os passageiros de trás tem um excelente espaço para as pernas, porém, devido ao ressalto do teto solar, pessoas mais altas podem ter dificuldade de lidar com o teto mais baixo.

Atrás há ainda uma tomada de 110V (iguais a essas de casa), interessante para quem quer dispensar o carregador veicular ou precisa utilizar um computador portátil.

A central multimídia (que a Ford chama de Sync 3) tem acesso ao Google Android Auto e ao Apple CarPlay. Somente usei o segundo, que achei ainda bem limitado.

Não possui navegação por mapas no Brasil (nem mesmo tem mapas para você olhar) e disponibilidade de pouquíssimos aplicativos.

Pelo menos o que tem funciona muito bem: o aplicativo músicas e o de podcasts deixam os padrões no chinelo.

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Onde acho que o carro mais se destaca são nas tecnologias de auxílio de direção. O sistema de permanência em faixa ajuda o motorista a se manter dentro dos limites laterais da via (fica amarelo ao se aproximar da faixa lateral e vermelho ao ultrapassa-la sem dar seta).

Ao se mudar de pista sem dar a sinalização, o veículo entende que é uma mudança não intencional e tenta colocar o veículo na faixa anterior (uma leve puxada no volante), nessa situação o veículo vibra o volante (como um celular) para alertar do ocorrido.

Caso o motorista repita essa operação várias vezes um alerta aparece no painel sugerindo uma parada para descanso.

Há sensores de estacionamento em 360 graus (no anterior eram frontais e traseiros), mas não há câmera em 360 graus.

Os sensores da frente servem ainda ao sistema de piloto automático adaptativo: se estabelece a velocidade desejada (ex: 80 km/h), caso a velocidade do carro a sua frente seja menor o Fusion automaticamente reduz a velocidade e mantém uma distância segura do veículo da frente, retomando a velocidade preestabelecida quando o trânsito voltar a fluir.

É especialmente útil em situações de trânsito um pouco mais intenso.

Aqui em Brasília me deixa tranquilo no anda e para do transito. Sério: não compraria mais um carro sem esse item. Ele é capaz de parar totalmente o carro.

Se ficar parado mais de três segundos ele desativa, mas basta apertar o botão RES para ele voltar a velocidade que estava a partir do zero (ou seja: pernas sempre descansadas).

Na estrada o sistema de faróis altos automáticos identifica carros na direção oposta e reduz o faixo sozinho (todo carro deveria ter isso!).

Em itens de segurança ainda se destacam: 8 airbags (mais os airbags de cinto), detector de pedestres e alerta de colisão.

O Park Assist ou sistema de estacionamento automático é capaz de fazer a baliza do veículo em vagas cerca de um metro maiores do que o tamanho do carro.

Aperta-se um botão no console central e aplica-se a seta para o lado desejado.

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Ao identificar uma vaga do tamanho certo o sistema avisa: o motorista deve controlar apenas pedais e marchas (como indicado na tela), o carro faz o esterçamento do volante sozinho!

É legal para mostrar pros amigos ou para vagas muito apertadas de baliza (ele também tira da vaga), mas para vagas de garagem acho que demora muito e, se tiver uma coluna de concreto, ele acaba se perdendo um pouco.

Com relação ao motor híbrido: ainda me acostumando. Mas é interessante o funcionamento. O motor elétrico funciona apenas em situações que exigem pouco do motor.

Ele pode ser usado para acelerar, mas com pé bem leve (chega a atrapalhar se você ficar tentando usar apenas o motor elétrico). Na prática o motor a combustão serve para acelerar, subidas ou quando não há carga na bateria.

O motor elétrico fica mais ativo quando o carro está parado ou quando você está mantendo velocidade constante (de cruzeiro).

De acordo com a Ford, o motor elétrico pode ser usado até 100 km/h. Quando eu vi essa afirmação pela primeira vez eu havia entendido que você poderia sair de casa e chegar no trabalho sem usar o motor a combustão, apenas com o elétrico. Mas não é isso que acontece.

Há sempre uma troca para o motor a combustão quando se exige um pouco a mais.

Nem tudo são flores no entanto. Achei os bancos mais duros dos que tinha anteriormente. No meu anterior, o interior era preto, nesse é bege.

Não sei se o couro é diferente ou se é o banco que é assim mesmo. Mas o banco está mais duro. Quando passo mais que uma hora no banco chego a ficar incomodado.

O modo saída fácil, que afasta o banco ao desligar o carro, agora desliza menos o banco para trás (quase nada na verdade).

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O acabamento como um todo caiu de qualidade. No retrovisor tinha molduras pretas em black piano, agora são foscas. O modelo anterior tinha porta luvas com revestimento aveludado, agora é plástico duro.

Algumas peças estão firmes no painel, mas parecem fora de alinhamento (pelo menos para olhares mais críticos), o mesmo acontece com o friso cromado na traseira.

Percebo que tem alguns barulhos na suspensão: na Ford me disseram que está relacionado ao funcionamento do motor elétrico, mas ainda assim incomoda.

O motor a combustão também achei com um volume de ruído acima do aceitável, mesmo com as tecnologias de cancelamento de ruído.

Os botões do som são feios. Antes eram pouco funcionais (touch), mas eram bonitos. Poderiam ter feito algo bonito e funcional.

O retrovisor rebatível deveria ser ativado ao travar o carro. De nada adianta se eu só lembro depois que saí. Tenho que voltar, ligar a energia do carro para poder ativar.

E o atual continua não tendo abertura elétrica do porta-malas (item disponível no Edge).

São pequenas coisas que não chegam a tirar o prazer de ter o carro, mas que deveriam ter recebido mais atenção da montadora.

O carro, como um conjunto, é excelente e acho que realmente faz um páreo duro na sua faixa de preço. Para mim é tão verdadeira a afirmação que levei por duas vezes para casa. É um carro que me atende pelo preço (dentre os concorrentes) que me parece mais justo.

E é justamente aí que chego novamente ao item do início deste texto: custo benefício. Isso para mim é aquilo lhe oferece o máximo que você precisa pelo menor preço.

E no caso do Fusion, ele é (na minha opinião) um carro com excelente custo-benefício. Atende ao que quero e espero de um veículo por um preço que nenhum outro tem.

Agradecimentos ao Vinícius Santana.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X