Elon Musk prometeu integrar o sistema de recarga ultrarrápida Supercharger para outras marcas, permitindo assim, por meio de acordos, que o sistema da Tesla estaria disponível para os demais fabricantes de carros elétricos.
Todavia, isso seria feito mediante a adoção, por parte dessas marcas, do sistema de conexão da Tesla, o CCS, usando assim adaptadores nestes veículos de terceiros para usarem os dispositivos da rede Supercharger.
No entanto, após dois anos de início desse processo de integração de outras marcas, a rede de mais de 2.500 estações da Supercharger tem somente 100 carregadores liberados para outros tipos de veículos.
Dos cinco tipos de carregadores do Supercharger, somente os modelos V3 e V4 permitem o uso do Magic Dock, um dispositivo que permite que carros fora do padrão CCS possam ter o fluxo de energia elétrica transferido para a bateria.
Com estes dois tipos tendo 250 kW de potência, já que a Tesla ainda não liberou o V4 para 350 kW, o Supercharger está longe de atender várias marcas que fecharam parceria com Elon Musk.
Esse acordo resultou em alguns milhões de dólares gastos por estas marcas para adaptar seus sistemas de recarga a bordo de seus carros aos do CCS, porém, pouco resultado se viu desde então.
Pelo que se sabe, a partir de 2025, todos os carros elétricos nos EUA sairão de fábrica com o novo padrão de plugue de recarga, o chamado NACS (North American Charging Standard).
Isso promete padronizar todos os carregadores. Hoje, por exemplo, a Flórida tem apenas um Magic Dock em funcionamento. Na Califórnia, são cinco, enquanto 20 estão no estado da gasolina, o Texas.
Mesmo nas marcas, o processo também foi lento para adaptação, mas a culpa não foi deles e sim da Tesla, já que a Supercharger perdeu quase todo seu pessoal na grande demissão em massa ocorrida recentemente.
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