A cidade de Loves Park, em Illinois, entrou no mapa da polêmica do “Kia Challenge”, golpe que transforma certos modelos de Kia e Hyundai em alvos fáceis para ladrões.
Isso em pleno agosto de 2025.
A polícia local emitiu um alerta urgente para que proprietários instalem travas de volante, interruptores de ignição ou outros dispositivos extras de segurança para evitar furtos.
O método criminoso, revelado em um vídeo no TikTok em 2022, consiste em invadir o carro, desmontar a coluna de direção e expor a ignição.
Com isso, basta conectar um cabo USB para ligar o motor e sair dirigindo.
Apesar de o vídeo original ter sido removido rapidamente, cópias se espalharam pela internet e inspiraram adolescentes a testar a vulnerabilidade em vias públicas.
Gangues como os chamados “Kia Boys” passaram a praticar o golpe para ganhar visualizações, gravando e publicando vídeos dos furtos.
Em alguns casos, ladrões experientes conseguiam entrar e ligar o veículo em apenas 25 segundos. Segundo a polícia de Loves Park, o número de furtos cresceu e os alvos preferenciais têm sido modelos da Kia.
A recomendação das autoridades é reforçar a segurança com travas físicas e rastreadores GPS, que ajudam na recuperação dos veículos.
Kia e Hyundai já lançaram atualizações de software para impedir a partida quando o carro está trancado pelo controle remoto, mas nem todos os modelos são compatíveis. Para esses casos, as montadoras oferecem gratuitamente travas de volante.
Esses dispositivos, além de impedirem a direção do veículo, funcionam como um alerta visual para possíveis ladrões.
https://www.youtube.com/watch?v=fbTrLyqL_nw
Porém, como os “Kia Boys” agem de forma apressada e muitas vezes sem verificar o interior do carro, há casos de tentativas frustradas que deixaram prejuízos altos aos proprietários, mesmo sem o roubo ter sido concretizado.
A polícia orienta ainda que os veículos sejam estacionados em garagens ou áreas bem iluminadas sempre que possível, já que os criminosos preferem carros deixados na rua.
Enquanto isso, o “Kia Challenge” segue como exemplo de como uma vulnerabilidade técnica, somada à viralização nas redes sociais, pode gerar prejuízos milionários e risco à segurança pública.
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