O que começou como um exercício de estilo virou sensação nas redes sociais.

O artista digital Abimelec Arellano, conhecido por suas releituras automotivas ousadas e cheias de nostalgia, decidiu imaginar como seria uma Ford Maverick duas portas, inspirada nas lendárias F-150 SVT Lightning dos anos 90 e 2000.

E o resultado? Uma picape que muitos já estão dizendo ser melhor do que qualquer coisa que a Ford lançou nos últimos anos.

Na primeira versão criada por Abimelec, a Maverick recebe uma transformação completa com foco no visual esportivo de rua: carroceria encurtada, sem portas traseiras, rodas Apex gigantes, suspensão rebaixada, para-choque frontal redesenhado com faróis de neblina integrados, para-lamas alargados e até um capô com calombo de potência.

A proposta resgata toda a atitude visual da SVT Lightning original — só que aplicada a um corpo menor, moderno e cheio de presença.

Sem especificações técnicas, o projeto continua no campo da imaginação, mas o Maverick já conta com um motor 2.0 turbo de até 250 cv em sua versão topo de linha, o que não deixa a desejar para um conceito que privilegia o visual e o apelo emocional.

E se você pensa que parou por aí, espere até ver a segunda versão.

Inspirado pelas edições Eddie Bauer e King Ranch das antigas F-150, Abimelec criou uma Maverick robusta, levantada, com rodas de aço cromadas, pintura em dois tons, estribos laterais retrô e para-choques cromados.

É o anti-SUV perfeito, para quem sente saudade de quando picape era picape — e não uma minivan disfarçada.

É improvável que a Ford leve um projeto desses para a produção, já que o mercado atual favorece modelos com quatro portas e foco familiar.

Mas a reação do público nas redes mostra uma verdade inegável: há uma demanda reprimida por picapes menores, estilosas e com pegada esportiva ou nostálgica.

Enquanto isso, a Maverick oficial segue como uma das picapes mais acessíveis e eficientes do mercado, mas sem o carisma brutal que esses conceitos exalam.

Talvez esteja na hora da Ford ouvir seus fãs e considerar algo mais ousado — porque, se depender do talento de artistas como Abimelec, o desejo já está mais do que criado. Falta só a coragem de produzir.