A China está ampliando as ofertas de carros com autonomia extralonga com sedãs híbridos que rodam de 2.000 km para cima, sendo que no caso do Geely Galaxy A7, seu alcance é de 2.100 km.

Dá para ir de São Paulo a Salvador sem reabastecer e ainda ter algum combustível ou energia da bateria ao chegar no destino, mostrando como a tecnologia de carros híbridos evoluiu bastante.

O consumo de combustível é estimado em 50 km/l, o que significa que o tanque de combustível deve ser da ordem de 42 litros ou mais, sem contar a bateria do veículo.

Medindo 4,918 m de comprimento, 1,905 m de largura, 1,495 m de altura e uma distância entre eixos de 2,845 m, o Geely Galaxy A7 é muito semelhante em aspecto e proposta ao do Chery A9L.

Como se sabe, o A9L é outro sedã híbrido que alcança 2.000 km com um tanque, assim como um sedã específico da BYD e a futura proposta da Toyota, com um Corolla PHEV com 2.100 km.

Isso mostra que, mesmo fora da China, já existem propostas de sedãs com autonomia elevada e, até o momento, os SUVs estão à margem, esperando uma oportunidade para também alcançar esta marca.

O Galaxy A7 terá três opções de rodas de 17, 18 e 19 polegadas, além de três níveis de acabamento, com pacote de processadores da Qualcomm para tanto a IA quanto a condução autônoma de nível 3.

O sedã da Geely tem um singelo motor 1.5 litro de aspiração natural com 111 cavalos e 13,8 kgfm, que a maior parte do tempo funciona como gerador para a bateria de lítio e o motor elétrico de propulsão principal.

Com lançamento no próximo dia 19 de junho, o Geely Galaxy A7 será um dos modelos mais caros e topo de linha da marca, mas com preços ainda não revelados. Provavelmente custará na mesma faixa do Chery A9L.