A Toyota registrou no Brasil o SUV de chassi de longarinas 4Runner, bem conhecido e já vendido aqui no Brasil nos anos 90, sendo um produto que a marca japonesa vende na América do Norte.

O 4Runner é vendido nos EUA a partir de US$ 41.270 ou R$ 230.084 em conversão direta, mas o veículo registrado no INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial - é o 4Runner i-Force Max.

Trata-se da versão híbrida do SUV de sete lugares derivado da picape Tacoma, que parte de US$ 67.400 ou R$ 375.762 em conversão direta.

Equipado com um motor Dynamic Force 2.4 Turbo, o 4Runner i-Force Max tem em seus quatro cilindros a força suficiente para, junto ao propulsor elétrico, entregar 330 cavalos combinados e 64,1 kgfm.

Com bateria de 288 volts de níquel-hidreto metálico, o SUV híbrido da Toyota tem ainda transmissão automática de oito marchas e tração 4x4 com o Drive Mode Select (DMS) dotado dos modos Eco, Normal e Sport.

Embora pareça um produto americano, o Toyota 4Runner é produzido em Tahara, Aichi, no Japão. Irmão mais robusto da SW4 argentina, o SUV japonês é vendido em algumas partes do mundo, mas será que vem ao Brasil?

O INPI, antes de tudo, é uma proteção de direitos para os fabricantes de produtos e a Toyota pode estar apenas exercendo seu direito por aqui, especialmente pela chegada de muitas marcas chinesas ao país.

Todavia, como se sabe, o atual governo dos EUA, com sua política de “tarifaço” expõe os produtos estrangeiros no mercado americano e, como já se sabe, tanto o Japão quanto a Coreia do Sul foram taxados em 25%.

Obviamente, a Toyota terá problemas financeiros na exportação do 4Runner aos EUA e o volume deverá cair. Assim, para garantir a produção no Japão e as vendas no exterior, a montadora deve redirecionar as vendas do produto, visando novos mercados.

Aqui, com o agronegócio ainda mandando na economia, produtos da Toyota como Tacoma, Tundra e o 4Runner parecem atrativos ao consumidor rico do interior do país.