Enquanto o novo Chevrolet Corvette ZR1 surge como o próximo supercarro americano de tirar o fôlego, a geração anterior do Ford GT segue firme como uma das máquinas mais cobiçadas entre os colecionadores.
Lançado com um motor V6 3.5 biturbo de até 666 cavalos e com preço inicial na faixa de US$ 500 mil, o GT não só manteve seu valor como se transformou em um investimento de alto retorno.
Nos primeiros anos após o lançamento, as unidades do Ford GT rapidamente atingiram cifras de mais de US$ 1 milhão no mercado de usados.
Em 2025, mesmo com uma leve desaceleração, é comum ver modelos sendo negociados entre US$ 800 mil e US$ 900 mil — ou seja, cerca de cinco vezes o valor estimado do futuro Corvette ZR1.
Um exemplo recente ilustra bem essa valorização: um Ford GT ano 2022 foi arrematado por US$ 845 mil no site Bring a Trailer.
Isso representa um lucro de quase US$ 300 mil em relação ao valor original de US$ 551 mil (sem contar as taxas de entrega).
Mesmo em uma configuração considerada “básica”, pintado na cor branca Frozen White com faixas em azul Lightning Blue (um opcional de US$ 12.500), o supercarro atraiu lances generosos, especialmente por estar com apenas 26 milhas rodadas — o equivalente a pouco mais de 40 km.
Parte da valorização do Ford GT vem do número extremamente limitado de unidades fabricadas: apenas 1.350 exemplares. E ainda há outro fator importante: a carroceria em monocoque de fibra de carbono, um diferencial que o distancia de rivais mais acessíveis como o Corvette.
Vale lembrar que a Ford impôs uma restrição contratual de dois anos para revenda dos modelos GT, com o objetivo de conter a especulação e garantir que os carros fossem realmente usados por entusiastas.
Quem comprava, precisava assinar um termo se comprometendo a não vender o carro por pelo menos 24 meses. Agora que esse prazo se encerrou para os modelos mais recentes, o mercado secundário floresceu.
Mesmo com o surgimento de novas promessas, como o Corvette ZR1 com motor central e alto desempenho, o Ford GT segue em outro patamar.
Seu status de raridade e o apelo visual — além da história e do legado das pistas — fazem dele um ícone difícil de superar.
E se o atual cenário de mercado se mantiver, não será surpresa vê-lo atingir cifras ainda mais impressionantes nos próximos anos.
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