
Um post no Reddit viralizou ao expor os bastidores de uma loja de carros usada nos Estados Unidos que, segundo o próprio autor, atende clientes que não conseguiriam comprar um carro em nenhum outro lugar.
O usuário, que se apresenta como funcionário da loja, compartilhou uma rotina digna de roteiro policial — incluindo veículos roubados, identidades falsas, transações suspeitas e até tentativas de golpe dentro do próprio pátio.
Segundo o relato, a loja onde ele trabalha seria o “último recurso” para muitos compradores.
“Se você teve três carros tomados por falta de pagamento, acabou de sair da cadeia e nem carteira de motorista tem, a gente ainda consegue te colocar num carro”, escreve ele.
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A empresa lucra bem com isso: a margem sobre carros baratos costuma ficar entre US$ 3.500 e US$ 6.000, fora os adicionais e serviços extras.

Mas, como diz o ditado, todo lucro tem seu preço. O ambiente, de acordo com o autor, exige até botões de pânico sob as mesas — como nas agências bancárias.
O cenário que ele descreve é recheado de situações absurdas, como o caso de um carro roubado do próprio lote, recuperado dias depois pelos profissionais da empresa antes mesmo da polícia. O detalhe: o carro voltou, mas a chave, não.
Semanas depois, um homem visivelmente alterado aparece querendo comprar exatamente aquele veículo.
Ele pagou quase tudo em dinheiro vivo — notas de US$ 1 e US$ 20 sacadas de uma bolsa feminina, mesmo sem nenhuma mulher presente.
Faltando US$ 1.000 para cobrir taxas e impostos, a loja aceitou financiar esse valor com 0% de juros e instalou um GPS no carro como medida de segurança.

Durante o processo, o cliente apresentou uma carteira de identidade falsa e só forneceu seu documento real depois de muita insistência. O negócio foi fechado — mas a história estava longe de terminar.
No dia seguinte, o comprador alegou que estava sendo perseguido por pessoas com um controle remoto eletrônico dizendo que o carro era roubado.
O estranho? A loja nunca revelou ao cliente que o veículo havia sido furtado anteriormente — tampouco onde o furto ocorreu.
Logo depois, ele exigiu um reembolso de US$ 1.400, afirmando ter pago esse valor aos supostos “ladrões” para recuperar o segundo controle do carro.
A reviravolta: a equipe descobriu que o “amigo” que acompanhava o comprador no dia da venda era o mesmo captado pelas câmeras durante o furto original do veículo.
Ao confrontarem o cliente, este ainda tentou recusar o acesso ao carro para ajustes no GPS, permitindo apenas após esconder ferramentas de arrombamento e um facão que estavam no porta-malas.
A situação piorou ao final do expediente, quando a equipe percebeu que estavam faltando as chaves de outros três veículos.
O gerente ligou diretamente para o comprador, que estava nas proximidades. Após uma conversa direta, um dos “amigos” do sujeito apareceu para devolver as chaves — alegando que “não tinha nada a ver com isso”.
O funcionário do post finaliza dizendo que deixou um aviso na ficha do cliente: nada de prazo estendido para pagamento.
Ele terá apenas 10 dias para quitar o saldo de US$ 1.000 antes que o carro seja retomado por falta de pagamento.
“Prefiro lidar com isso sem envolver polícia. Se ele for preso, aí é que não recebemos mais nada mesmo”, afirmou. Como ele mesmo revela no final do relato, é um ex-presidiário com três passagens — o que explica sua relutância em acionar as autoridades.
E a cereja do bolo? O “cliente” voltou no dia seguinte exibindo 240 pontos de sutura após ser esfa que ado ao tentar roubar rodas para colocar no carro que comprou da loja meses antes.
“Rimos muito com a história até ele dizer que as risadas estavam fazendo os pontos doerem”, conclui o autor do post.
[Fonte: Reddit]
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