
O governo alemão retomou os incentivos fiscais para a compra de carros elétricos, porém, a decepção dos consumidores deve ser enorme no país europeu, considerado a maior economia do continente, liderada pelo chanceler Friedrich Merz.
Segundo o jornal alemão Tagesschau relata, os consumidores comuns estão excluídos dos subsídios, que serão somente para empresas do setor automotivo, acabando assim com a chance de preços realmente convidativos diretamente para o comprador alemão.
Anteriormente, a Alemanha chegou a dar até € 9.000 de subsídios para a compra de carros elétricos, mas agora o alvo é a indústria, que poderá deduzir até 75% de impostos para assim obter créditos junto ao governo para oferecer valores mais competitivos no mercado.
Os demais 25% da amortização tributária dos preços serão arcados pelos fabricantes, que terão limite de € 100.000. A nova regra especial se aplicará a automóveis elétricos adquiridos entre julho de 2025 e dezembro de 2027, exigindo um processo legislativo bastante rápido.
O projeto do governo alemão abrange todos os veículos elétricos, de passeio e comerciais, possibilitando assim que a indústria alemã continue em ritmo de manter a produção e as vendas, já que os créditos fiscais permitirão uma redução real nos preços dos carros em relação aos concorrentes importados chineses.
Nesse caso, as montadoras terão de fazer sua parte para cortar custos e as margens para tornar seus produtos mais competitivos, no lugar de somente o governo dar dinheiro para o consumidor sair da loja com um carro elétrico caro, que saiu por um preço menor.
O problema continuaria para a indústria alemã após um término de incentivos e a crise novamente voltaria, já que os fabricantes chineses continuam chegando com preços mais baixos e com a voracidade que preocupa enormemente fabricantes e o governo alemão.
A medida do governo busca dar ao setor automotivo alemão algum oxigênio para se ajustar aos concorrentes e assim reduzir os planos de demissões por lá.
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