Altura máxima: Cegonha com SUVs elétricos 0km da Cadillac fica presa embaixo de ponte, já que o motorista não prestou atenção

cegonha presa em ponte (1)
cegonha presa em ponte (1)

Apesar de toda a tecnologia embarcada nos veículos modernos, há uma limitação que nenhum deles conseguiu superar até hoje: nenhum carro sabe se abaixar.

E isso se torna um problema sério quando o bom senso e a fita métrica passam longe do planejamento de rotas.

O exemplo mais recente disso vem de Detroit, onde uma carreta cegonha atolou debaixo de um viaduto da Interstate 94, causando danos visíveis em vários veículos zero-quilômetro da Cadillac .

Imagens divulgadas pelo Metro Detroit News mostram o caminhão transportando SUVs elétricos Cadillac Vistiq e Lyriq, todos ainda embalados com os protetores de fábrica.

Pena que nem o plástico mais resistente do mundo seria suficiente para evitar a pancada contra o aço da estrutura do viaduto. A batida causou danos na parte superior dos veículos que estavam no nível superior da cegonha, especialmente nos mais altos Vistiq.

cegonha presa em ponte (2)
cegonha presa em ponte (2)

A escolha de posicionamento dos carros no caminhão levanta questões: por que colocar os maiores em cima e os menores embaixo? Será que teria feito diferença? Talvez.

O Vistiq tem 1,80 metro de altura, enquanto o Lyriq mede 1,63 metro — uma diferença de quase sete centímetros que, numa situação apertada, poderia ser crucial. No entanto, também é possível que os Vistiqs simplesmente não coubessem no andar de baixo do caminhão.

O viaduto em questão, na West Warren Avenue, tem uma altura livre de 13 pés e 8 polegadas (aproximadamente 4,16 metros), abaixo do padrão mínimo de 14 pés estabelecido em 1956 pelo Departamento de Transportes dos EUA.

Isso sugere que a estrutura pode ter sido construída antes da regulamentação. Mesmo assim, o local é conhecido por outros acidentes do tipo — um histórico que parece não ter sido levado em conta por quem planejou esse transporte.

Outras áreas próximas, como as avenidas Livernois e Frontenac, também têm registros de colisões similares. No ano passado, um caminhão de cascalho ficou preso de forma semelhante na Frontenac, evidenciando que esse tipo de incidente não é raro na região.

Apesar de obras de revitalização como os projetos Restore 94 e fechamentos na I-696 estarem em curso, nenhum deles resolve os problemas de altura em pontos críticos como esse.

Fica claro que, mais do que um problema de infraestrutura, esses episódios escancaram falhas humanas.

Mesmo viadutos com folgas generosas, como o da Frontage Road no Novo México — com 5,10 metros de altura — não escapam da negligência. Em março, esse mesmo viaduto foi “catastroficamente danificado” por um caminhão mal orientado.

No fim das contas, não adianta elevar pontes, instalar placas ou reforçar proteções se a atenção e o planejamento continuarem ausentes.

Para os envolvidos na batida em Detroit, a lição veio com prejuízo dobrado: danos nos veículos e a certeza de que, nesse tipo de transporte, cada centímetro realmente conta.


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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 20 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.