Analistas dizem que carros elétricos vão gerar uma guerra de preços

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Os carros elétricos deram uma boa acelerada após a pandemia de Covid-19, porém, a procura caiu não só nos EUA, mas também na Europa, aumentando os estoques nos revendedores e, para piorar, os chineses estão desembarcando ainda mais carros.

Neste cenário, analistas de mercado avisam que haverá uma guerra de preços no mercado europeu, já que as marcas precisarão queimar os estoques e ainda impedir que os chineses avancem sobre seus mercados.

Para conter os concorrentes asiáticos e ainda limpar os estoques, somente baixando preços, especialmente usando planos de assinatura com mensalidades tão baixas que chegarão a custar menos que uma passagem de trem…

Todavia, para fazer isso, haverá muito sangue, suor e lágrimas na indústria, especialmente na Alemanha, onde o governo retirou a ajuda aos elétricos e os preços decolaram, enquanto os chineses chegam com valores bem abaixo.

Por lá, enquanto as marcas alemãs relutam em baixar preços, chinesas como a GWM estão botando lenha na fogueira com descontos importantes, como € 12.000 no ORA 03. Já a BYD cortou € 19.000 do Han. A MG abateu € 6.000 em todos os modelos.

BYD e GWM já detêm 3,1% das vendas do mercado europeu, mas acredita-se que as restrições tributárias aos chineses, elevará os preços entre 10% e 15%, mas parece difícil crer que isso parará os fabricantes do gigante asiático.

O motivo é que as duas montadoras terão fábricas ativas nos próximos anos e eles não poderão mais ser impedidos de participar dos programas de incentivos nacionais, no velho continente.

Para dar combate a estes chineses naturalizados europeus, marcas como Ford, Renault e Volkswagen, por exemplo, apostam em carros elétricos mais baratos, numa disputa onde os preços descerão ao nível de “quem pode mais, chora menos”.

Aqui, os carros elétricos já moveram os preços de vários segmentos abaixo de R$ 300 mil, inclusive com a participação da Volvo, mas agora os preços descerão até R$ 100 mil, onde possivelmente a reação das marcas tradicionais será focar no motor turbo para não perder clientes nessa faixa.

[Fonte: FCE ]

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X