Adolfo Urso, que já está sendo conhecido como o ministro do “Made in Italy”, ficou famoso fora da Itália por proibir a Stellantis de usar o nome Milano no novo crossover da Alfa Romeo, que agora sai de fábrica polonesa como Júnior.

Até agora, apenas a Stellantis havia violado uma lei italiana que impede que um produto não feito no país, receba o nome de um nome reconhecidamente de origem italiana e, nesse caso, era o nome local de Milão, a clássica Mediolano dos romanos.

Bom, a questão foi resolvida e agora, novamente, Adolfo Urso entra em ação, mas contra a famosa fabricante chinesa de smartphones, que agora tem seu primeiro carro, o Xiaomi SU7.

Como se sabe, é claro, SU7 é uma sigla que é facilmente confundível com “SUV” e essa não parece a melhor forma de vender o sedã elétrico, hoje o carro mais desejado na China.

Por isso, a Xiaomi havia decidido usar um nome mais bonito e internacionalmente conhecido, sendo esse Modena. Nome da cidade da comuna italiana da Emília-Romana, onde fica a sede da Pagani Automobili e da fábrica de carros da Maserati.

Modena já foi usado pela Ferrari como sobrenome da 360, bem conhecida por aqui, mas o carro em questão era totalmente feito na Itália, em Maranello. Porém, a Xiaomi faz o SU7 na China.

Urso disse que conversou com a Xiaomi e esta concordou em não usar o nome Modena em seu sedã elétrico no mercado internacional. O ministro do Made in Italy explicou aos representantes da Xiaomi, que conforme a legislação em vigor, os nomes italianos não podem ser utilizados para produtos fabricados no estrangeiro.

O objetivo é proteger os produtos nacionais e também os clientes. Assim, a Xiaomi terá de escolher um novo nome para o SU7 fora da China e espera-se que reflita bastante a proposta do carro.