O Basalt chegou e completou o tão esperado trio do projeto C-Cubed da Citroën no Brasil. E agora? Com um novo portfólio, que reúne alguns nomes já conhecidos numa proposta totalmente diferente do que o duplo chevron tinha anteriormente, a questão fica no ar.
Como se sabe, a Citroën foi reposicionada para a linha de entrada da Stellantis, de modo a dar combate à romena Dacia. Focada na Europa, como bem lembrou Thierry Koskas, CEO global da marca, ao site Auto Indústria, a parisiense ainda gera dúvidas.
Koskas disse: “A Citroën é uma marca francesa muito focada na Europa. Perseguimos o objetivo de crescer fora do continente. Tenho a ambição de conseguir vender um milhão de veículos, 70% na Europa e o restante fora. Até o não passado, a marca vendeu menos de 700 mil. Então, ainda precisamos crescer”.
Realmente, em termos de vendas, a Citroën está bem aquém do que seus novos preços propõem ao consumidor, ainda que o estigma de ser uma francesa parece ter se dissipado na ótima sinergia com os italianos da Stellantis no Brasil.
Para quem ainda não andou nos novos Citroën, eles definitivamente não lembram em nada os anteriores, de projeto francês e voltados para a Europa. Em alguns aspectos parecem carros da Fiat com o duplo chevron estampado, ainda que de fato a base seja original da marca.
É exatamente isso o que a Citroën quer que o mercado entenda. Koskas explicou: “A operação da Citroën na América do Sul faz parte da estratégia de desenvolvimento da marca fora da Europa. Tudo aquilo que foi desenvolvido na plataforma C-Cubed para o Basalt saiu da engenharia do Brasil.”
Sobre essa, Koskas revelou o envolvimento de Porto Real em um novo projeto da marca: “Infelizmente, não posso detalhar. Mas um dos futuros produtos globais da Citroën está em desenvolvimento também aqui.”
O que seria este? Não podemos pensar em sedãs, haja visto que esse segmento está morrendo e não estamos falando apenas no médio… O Basalt é prova viva disso. Agora, olhando para o que a Citroën se tornou na Stellantis e sobre o que ela deve fazer, podemos imaginar um SUV maior que o C3 Aircross.
Como a Dacia está trazendo à luz um SUV médio que pode ter cinco ou sete lugares, a Citroën deve fazer o mesmo com um sucessor de baixo custo do C5 Aircross, feito sobre a CMP (Smart Car) e para ser vendido tanto lá quanto cá, assim como na Índia também.
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