Uma perseguição policial na manhã de 28 de agosto, nos arredores de Livonia, Michigan, terminou de forma inusitada — e brutal.
O protagonista: um Chevrolet Cruze roubado.
O coadjuvante? Um dispositivo de alta tecnologia chamado Grappler, que não apenas interrompeu a fuga, como arrancou literalmente o eixo traseiro do carro em pleno movimento.
Tudo começou por volta das 7h30, quando policiais da Michigan State Police e do departamento local de Livonia identificaram o veículo suspeito na rodovia I-96.
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O Cruze, que já estava na lista de veículos furtados, seguiu em direção oeste, sendo discretamente acompanhado por uma viatura equipada com o sistema Grappler.
O dispositivo funciona como uma espécie de “rede armadilha” lançada do para-choque dianteiro da viatura.
Ele é projetado para envolver a roda traseira do veículo em fuga, enroscando-se no eixo e, assim, imobilizando o carro de forma segura e controlada — ao menos na teoria.
Na prática, o suspeito ao volante do Cruze decidiu que ainda poderia escapar mesmo com o carro já preso pela Grappler.
O resultado foi desastroso: o esforço desesperado do motorista para seguir adiante terminou com o eixo traseiro sendo literalmente arrancado do carro. A imagem do veículo destroçado viralizou como exemplo do poder da tecnologia usada pela polícia americana.
O homem de 27 anos que dirigia o carro foi preso e encaminhado ao Departamento de Polícia de Livonia, respondendo por posse de veículo roubado e também por violação de condicional.
As duas passageiras que estavam com ele não escaparam: ambas tinham mandados de prisão em aberto e foram detidas.
As autoridades destacaram o sucesso da operação sem a necessidade de uma perseguição em alta velocidade, que poderia ter colocado em risco a vida de civis e policiais.
Para eles, o Grappler provou ser uma ferramenta eficaz para evitar fugas perigosas e garantir prisões seguras.
Já o dono do Chevrolet Cruze pode não estar tão satisfeito.
Embora o carro tenha sido recuperado, é pouco provável que ele volte a circular sem reparos significativos. Imagina receber uma ligação da polícia com a frase: “temos boas notícias, e também… nem tão boas assim.”
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