A eletrificação continua em curso na Audi, mas o velho diesel pede passagem e exige um novo motor V6 3.0 TDI para os modelos Q5 e A6 no mercado europeu.
O novo V6 3.0 TDI utiliza a tecnologia MHEV Plus, que oferece eletrificação parcial que aprimora o desempenho e a experiência de condução, ao mesmo tempo que reduz as emissões de CO² e o consumo de combustível.
Com 24 cavalos adicionais, fora o torque maior, o novo V6 3.0 TDI usa até uma bateria de fosfato de ferro-lítio em seu sistema híbrido leve, permitindo que o EA897 – o mesmo usado na VW Amarok – entregue 299 cavalos e 58,9 kgfm.
Usando um compressor elétrico como parte integrante do sistema de gerenciamento, o V6 TDI EA897evo4 oferece desempenho potente em todas as situações de condução: desde a arrancada, passando pela aceleração na saída da cidade, até ultrapassagens e condução em rodovias.
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O compressor elétrico supera o turbo lag, proporcionando altos valores de torque em baixas rotações do motor.
A resposta durante a aceleração inicial também foi substancialmente aprimorada: nos primeiros 2,5 segundos, o veículo percorre uma distância equivalente ao comprimento de um carro a mais.
Como resultado, o motor V6 TDI EA897evo4 transmite sua potência para o asfalto com autoridade, graças à combinação da assistência elétrica e da impressionante potência do motor a diesel.
O novo V6 TDI está homologado para usar combustível HVO, um óleo vegetal hidrotratado, que permite uma redução de 70 a 95% nas emissões de CO² em comparação com o diesel derivado de petróleo.
O HVO é produzido a partir de materiais residuais e rejeitos, como óleo de cozinha usado da indústria alimentícia ou subprodutos agrícolas. Utilizando hidrogênio, os óleos são convertidos em hidrocarbonetos alifáticos saturados.
Atualmente, os carros TDI que saem das duas fábricas da Audi na Alemanha, em Ingolstadt e Neckarsulm, são entregues com HVO já no tanque.
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