A situação do grupo Volkswagen é “alarmante”, nas palavras de Oliver Blume, CEO da empresa, mas a coisa está ainda mais grave na Audi, já que a fábrica de Bruxelas, na Bélgica, onde a tensão entre empresa e funcionários chegou a um nível perigoso.
A coisa toda começou a feder literalmente no fim de semana, quando funcionários fizeram um piquete com pneus queimados na entrada da fábrica das quatro argolas, mas a coisa não ficou apenas nisso, segundo o site Euro News.
O motivo é que a Audi acusa os funcionários de terem se apropriado ilegalmente de 200 chaves de carros que estavam prontos ou incompletos, sendo eles do modelo Audi Q8 e-tron.
Os empregados, durante o protesto, pegaram as chaves como forma de exigir da montadora uma posição sobre a situação e a empresa agora exige a devolução das mesmas, ameaçando tomar medidas legais contra os responsáveis.
A Audi disse que pode identificar os responsáveis pela retirada das chaves de seus lugares por meio do sistema de CFTV, que monitora todo o interior da fábrica belga.
Por conta da fraca demanda do Audi Q8 e-tron, a montadora revelou aos funcionários em julho que haveria demissões por conta disso, mas a crise na Volkswagen já sugere que fora da Alemanha, a planta da Bélgica poderá ser fechada também.
Com o caso do Q8 e a crise financeira da montadora alemã, sugere aos sindicatos que a partir de 2025, a fábrica belga fechará e 3.000 pessoas serão mandadas para a rua.
Além de greve, os funcionários belgas pensam ainda em protestos, mas também em alternativas para a instalação, como a produção de peças e componentes para outras plantas da Volkswagen.
Seja como for, se a VW não conseguir virar o jogo e evitar o fechamento da unidade belga, a única esperança para os trabalhadores locais será a venda da instalação para um fabricante chinês.
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