BMW deverá lançar a nova geração da Série 3 ainda com motores a combustão, em 2027, segundo publicação europeia

A BMW seguirá apostando em motores a combustão na próxima geração do Série 3, mesmo com o lançamento da versão elétrica baseada na plataforma Neue Klasse.

Segundo informações do site Automobilwoche, a montadora alemã planeja lançar a nova geração do sedã médio em 2027, mantendo sua estratégia de oferecer múltiplas opções de motorização.

O Série 3 é o modelo mais vendido da história da BMW, com mais de 20 milhões de unidades comercializadas desde sua estreia em 1975.

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Apesar do crescimento expressivo das vendas de elétricos da marca, a empresa não pretende abrir mão dos motores a combustão tão cedo, mantendo uma abordagem flexível para atender diferentes mercados e preferências dos consumidores.

Ainda não há confirmação oficial sobre os locais de produção do novo Série 3 a combustão, mas há indícios de que a fábrica de San Luis Potosí, no México, continuará fabricando o modelo, como já faz desde 2019.

Além disso, a BMW pode adicionar uma planta na Alemanha, como a unidade de Dingolfing, que atualmente monta os modelos das Séries 4, 5, 6, 7 e 8.

Enquanto isso, a fábrica da BMW em Munique deixará de produzir versões a combustão para se tornar totalmente dedicada aos elétricos. A produção dos modelos BEV (Battery Electric Vehicle) começará no final de 2027.

A nova geração do Série 3 a combustão terá um design semelhante ao dos modelos Neue Klasse elétricos, trazendo tecnologias avançadas, como o novo sistema Panoramic iDrive.

Segundo Frank Weber, chefe de desenvolvimento da BMW, a ideia é manter uma identidade visual coesa entre todas as versões, garantindo que os clientes tenham a mesma experiência premium independente do tipo de motorização escolhido.

A produção em série do novo Série 3 a combustão começará entre o segundo e o terceiro trimestre de 2025, sinalizando que a BMW pretende manter essa opção de motorização no mercado por um bom tempo.

Mesmo com o avanço dos elétricos, a marca acredita que ainda há espaço para modelos híbridos e a combustão em sua linha, reforçando sua estratégia de transição gradual para a eletrificação.