
A BMW garantiu às entregas que, pelo menos até 1º de maio, os clientes nos Estados Unidos não terão que arcar com os impactos das tarifas de 25% impostas pelo governo Trump sobre carros fabricados no México.
A montadora está assumindo os custos extras temporariamente, mantendo os preços dos modelos importados inalterados nesse período.
Porém, a empresa já sinalizou que a situação pode mudar caso as tarifas continuem em vigor. “Se as condições tarifárias permanecerem como estão, teremos que reavaliar os preços depois desse prazo”, afirmou um porta-voz ao Wall Street Journal.
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A BMW importa para os Estados Unidos três modelos produzidos em sua fábrica em San Luis Potosí, no México: o sedã Série 3, o cupê Série 2 e o esportivo M2.
Esses veículos representam cerca de 12% das vendas da marca no país, segundo dados do jornal americano.
A razão para a aplicação das novas taxas sobre esses modelos é que eles não atendem integralmente às regras do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), que exige um percentual mínimo de componentes fabricados na região para o veículo ser isento de tarifas.
Por enquanto, a BMW tenta minimizar o impacto para os consumidores, mas a incerteza quanto à continuidade das tarifas levanta dúvidas sobre o futuro dos preços.
Se as sobretaxas forem mantidas, é possível que a montadora repasse parte dos custos aos clientes, tornando esses modelos mais caros nos Estados Unidos.
Isso seria uma lástima para a BMW, já que o Série 3 ainda é um luxuoso relativamente popular por lá e quem ficaria feliz com isso seria a Cadillac, porém, ela mesma sofrerá consequências semelhantes com peças e componentes feitos no México.
Uma coisa que a BMW pode fazer é aumentar o percentual de componentes localizados nos EUA e torcer para que as regras não mudem no dia seguinte…
Em resumo, sem previsibilidade alguma no cenário econômico americano, investir nos EUA se tornou altamente arriscado.
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