
A BMW parece estar levando o conceito de entretenimento automotivo para um novo nível — literalmente.
Depois de causar alvoroço ao lançar a Série 7 com uma tela de 31 polegadas e resolução 8K para os passageiros traseiros, a marca alemã acaba de registrar uma patente ainda mais ousada: um teto inteiro feito de tela, capaz de simular o céu real ou até projetar paisagens artificiais.
A proposta, segundo o documento da patente, é substituir o tradicional teto panorâmico de vidro por uma superfície curva composta por uma tela dobrável em um eixo (ou até em dois, no futuro).
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Essa tela ocuparia praticamente toda a parte interna do teto do veículo, com apenas algumas molduras laterais. Ao invés de ver o céu diretamente, o passageiro teria uma reprodução em tempo real da vista externa, capturada por câmeras instaladas do lado de fora.

Em dias nublados ou com baixa visibilidade, o sistema poderia substituir a imagem real por cenas relaxantes, como montanhas, praias, florestas ou qualquer outra paisagem que torne o ambiente mais agradável.
A BMW também menciona o uso para terapia de luz — algo que pode ser interessante enquanto o carro estiver estacionado, carregando ou durante momentos de descanso.
Apesar da semelhança com um simples teto de vidro, a vantagem estaria justamente na flexibilidade do que pode ser exibido.
O conteúdo projetado poderia até acompanhar a velocidade do carro, dando a sensação de movimento sob um céu completamente virtual, o que cria uma experiência mais imersiva.

A ideia é, basicamente, transformar o interior do carro em uma cápsula sensorial.
Vale destacar que a patente não menciona o uso do teto-tela para assistir filmes ou acessar plataformas de streaming. O foco aqui é simular o ambiente externo e proporcionar sensações visuais mais agradáveis do que o simples “olhar pela janela”.
Ainda assim, nada impede que a tecnologia evolua nesse sentido, considerando o apetite da BMW por inovações luxuosas.
Por enquanto, não há previsão de lançamento desse recurso em nenhum modelo de produção. Como muitas patentes, pode ser apenas um conceito protegido para uso futuro — caso a tecnologia e os custos permitam.
Mas se depender da tendência da indústria automotiva em 2025, substituir vidro por fibra de carbono ou telas flexíveis parece cada vez mais plausível.
E para quem ainda depende do velho teto de aço, a recomendação segue básica: estacione, abra a porta e olhe para cima. É o que temos por enquanto.
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