A BMW, em comemoração aos seus 10 anos de produção de veículos no país, anunciou um aporte de R$ 1,1 bilhão, correspondente a 200 milhões de euros, para produzir novos carros na planta catarinense, que serão híbridos plug-in.

Milan Nedeljković, Membro do Conselho de Administração da BMW AG, responsável pela Produção, afirma: “Com o aporte de R$ 1,1 bilhão nos próximos quatro anos, o BMW Group reforça seu compromisso com o Brasil”.

Nedeljković conclui: “Estou convencido de que o Brasil tem um enorme potencial, com uma forte base produtiva, além de desenvolver novas tecnologias para as atividades globais do BMW Group”.

Atualmente a planta de Araquari faz os modelos BMW X1, BMW X3, BMW X4 e o BMW Série 3 Active Flex, usando neste último a tecnologia flex que permite ao cliente ter o poder de escolha sobre o combustível desejado.

Todavia, o próximo passo da BMW no Brasil vem a bordo do X5 PHEV, que modernizará a planta com um veículo mais sofisticado. Com o SUV híbrido que recarrega sua bateria em fontes externas, a marca alemã abre caminho para a próxima geração Neue Klasse.

Como se sabe, a nova arquitetura da BMW permite que o mesmo carro tenha variantes a combustão, híbrida plug-in e elétrica. Tendo o mercado recebido uma profusão de marcas chinesas, algumas delas com aspirações premium, a alemã precisa reconhecer a ameaça.

Por isso, apoiando ainda a tecnologia flex, a BMW deve ampliar a eletrificação de seu portfólio, especialmente por que a Volvo já altamente eletrificada e a Mercedes-Benz também não fica muito atrás.

Um BMW Neue Klasse nos próximos anos, com propulsão PHEV Flex, será o Admirável Novo Mundo automotivo brasileiro, onde o uso do etanol será bem mais intenso na eletrificação.

Ainda que Audi (montagem) e Land Rover tenham linhas de produção por aqui, seus volumes são bem menores e limitados em relação ao que a BMW faz.