Ao entrar na Fase 8 do Proconve – Proconve, Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – o setor de caminhões no Brasil atinge uma marca histórica importante, segundo a Anfavea, entidade que reúne a maioria dos fabricantes de veículos no país.
Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, resumiu: “Começamos, em 1957, com baixos volumes, mas a indústria começou a ganhar força nos anos 1990 e 2000, chegando ao pico em 2011, quando saíram das linhas 216 mil unidades.”
Considerado um dos mais importantes mercados para veículos comerciais pesados, o Brasil tem um setor consolidado na produção dos caminhões, com vários fabricantes estabelecidos há décadas e que produzem veículos em sintonia com as tecnologias vistas no exterior, especialmente Europa.
A busca pela eficiência energética é um dos pilares que sustentam o setor de caminhões, já que o Brasil depende do transporte rodoviário de cargas para fluir sua produção industrial e rural.
“Até meados dos anos 1990, quando começou a se estreitar a legislação de emissões, não tínhamos controle dos gases emitidos pelos caminhões”, disse Aníbal Machado, engenheiro da Comissão Tecnologia Diesel da SAE Brasil.
Machado comentou: “Saímos desse cenário para a fase P3 do Proconve em 1996, que era o equivalente ao Euro 2 na Europa. Outra grande mudança aconteceu em 2012, com a chegada do gerenciamento eletrônico dos motores, para atender a fase P7 do Proconve, no mesmo nível do Euro 5.”
Com produção nacional desde do fim dos anos 50, o setor de caminhões viu chegar players importantes, como Mercedes-Benz, Scania e Volvo, que ainda continuam, enquanto marcas como FNM, Fiat, Internacional, Ford, Chevrolet e outras, ficaram pelo caminho…
Marcas como Volkswagen e Iveco, surgiram no meio do caminho e evoluíram até alcançar o topo de vendas, explorando segmentos e nichos, assim como atendendo exigências mais específicas dos clientes.
Após os 5 milhões, a Anfavea vislumbra o dobro disso, como comentou Bonini: “Para chegar aos 10 milhões [de veículos produzidos] o prazo deverá ser menor porque o ritmo atual da indústria é bem maior do que lá no começo”.
[Fonte: Auto Data]
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