Você ainda terá um carro chinês! Dizer isso há uma década significaria ser taxado de louco ou sem noção. Bom, agora, a realidade é a que cada vez mais compradores brasileiros estão aderindo aos carros “made in China”.
Bem diferente daquela época, onde os chineses ainda aprendiam a fazer carros, hoje eles já sabem e o reflexo disso são os carros elétricos e híbridos, uma “pólvora” que os chineses descobriram para conquistar sua parte no mundo.
Dos tempos do “bateu, morreu” só restaram algumas marcas, porque hoje o negócio é ser “green tech” e só se pode ser assim não apenas com meros carros eletrificados, é preciso mais.
Diante dessa nova realidade de “dispositivos móveis” com rodas, o consumidor brasileiro uniu o que já gostava em tecnologia, smartphones, smartwatches e tablets, etc, numa forma de carro para ter parte disso em seu dia a dia no trânsito.
Assim, o Brasil se tornou um dos destinos preferidos de carros eletrificados chineses. Todavia, com a guerra comercial dos EUA com a China, assim como as barreiras impostas pela União Europeia, o país superou a Bélgica (porta de entrada da UE) e tornou-se em abril o maior comprador do gigante asiático, segundo o site Automotive Business.
A Associação das Fabricantes de Automóveis de Passeio da China (CPCA), revelou que, em abril, foram enviados ao Brasil 40.163 unidades. Em seu segundo mês de recorde, as exportações da China ao país elevaram a conta em 536%, pois em janeiro, nosso mercado era somente o décimo destino em volume para os chineses.
Isso tudo porque de todas as marcas chinesas que prometeram vendas em 2024 no Brasil, nenhuma ainda conseguiu emplacar carros no mercado além das que já estavam aqui ao apagar das luzes de 2023.
Quando estas novas “green techs” começarem a circular seus “dispositivos móveis” pelas ruas do país, certamente esse volume mensal aumentará ainda mais.
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