A BYD não quer apostar em carros elétricos com extensor de alcance e, como a Toyota em relação aos carros elétricos, acredita que seus híbridos plug-in de nova geração superarão essa tecnologia que está crescendo na China.
O maior fabricante de carros eletrificados do mundo, a BYD acredita que os super PHEVs com baterias que garantam autonomia de 200 km no modo elétrico, garantirão a autonomia necessária para compensar o uso da tecnologia EREV.
Stella Li, vice-presidente executiva da BYD, disse: “Nosso objetivo é realmente que as pessoas que usam o modo EV no dia a dia, mas se quiserem viagens de longa distância, se tiverem a oportunidade de recarregar, terão a liberdade de ir a qualquer lugar”.
A BYD argumenta que seu novo motor a gasolina Xiaoyun e a bateria Blade juntos, podem usar carregadores de 150 kW em recarga muito rápida, assim como garantir uma autonomia realmente longa, porém, o foco está na cidade.
Com uma bateria mais capaz, o super PHEV garante mais tempo usando energia na cidade ante um EREV, cuja bateria é bem menor e menos capaz, sendo mais tempo dependente do motor a combustão a bordo.
Alfredo Altavilla, consultor especial da BYD an Europa, explicou ao site Autocar que o desenvolvimento está ocorrendo porque “os PHEVs se tornaram o novo campo de batalha” para os fabricantes, “porque todos estão buscando uma revisão do chamado acordo verde que abrirá mercados também além de 2035”.
A BYD já conseguiu obter maior rendimento térmico de seu motor a gasolina para ser usado em carros super PHEV, que agora usarão a Blade para maximizar a eficiência energética.
O consultor da BYD disse que “se você tem apenas 35-45 km de autonomia como um veículo elétrico, você está basicamente usando um motor de combustão interna com um plug-in”.
Altavilla finalizou: “É por isso que muitos fabricantes estão tentando se aproximar da nossa tecnologia híbrida plug-in com o extensor de autonomia.”
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