
A BYD vai marcar um novo capítulo da sua atuação no Brasil nesta quinta-feira, ao anunciar oficialmente o início da próxima fase de estruturação da fábrica localizada em Camaçari, na Bahia.
A montadora chinesa, que vem ampliando sua presença de forma acelerada no país, apresentará a versão GL do Dolphin Mini, que será montada localmente e chega com foco em públicos de venda direta, como taxistas e pessoas com deficiência (PCD).
A nova configuração do compacto elétrico será a mais acessível da linha, segundo o site UOL Carros, partindo de R$ 118.900 no valor cheio.
No entanto, os descontos direcionados à venda direta reduzem significativamente esse valor.
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Para pessoas com deficiência, o preço final será de R$ 99.900, enquanto taxistas poderão adquirir o modelo por apenas R$ 98.590.

Já clientes corporativos, como frotistas, terão acesso ao modelo por R$ 107.090.
Para atingir esse patamar de preço, o Dolphin Mini GL adota uma bateria menor, de 30,08 kWh, que garante uma autonomia de até 250 km segundo dados do Inmetro.
Atualmente, a versão padrão do modelo usa uma bateria Blade de 38 kWh, com alcance estimado em 280 km e motor de 75 cv, além de torque de 13,8 kgfm. A velocidade máxima permanece nos 130 km/h.
Além do Dolphin Mini nacionalizado, a BYD prepara para novembro o lançamento de versões GL com preços reduzidos para dois modelos híbridos: o sedã King e o SUV Song Pro.
Ambos também serão beneficiados com os incentivos voltados a PCD e taxistas, permitindo que os preços fiquem bem abaixo dos valores de tabela.

O King, que hoje custa R$ 144.492, passará a ser oferecido por R$ 132.090 para PCD e R$ 124.900 para motoristas de aplicativo e táxis.
Já o Song Pro, que atualmente sai por R$ 161.492, terá seu valor reduzido para R$ 147.900 e R$ 132.900, respectivamente.
Ambos os modelos compartilham a mesma base mecânica e eletrônica, incluindo motor 1.5 aspirado a gasolina (não flex) aliado a um motor elétrico, que juntos entregam 209 cv de potência.
A bateria dos dois híbridos será de 8,3 kWh, permitindo até 55 km de rodagem no modo 100% elétrico. Um dos destaques da versão GL é a tela central de 12,8 polegadas, que concentra boa parte das funções do veículo.

Com essas estratégias agressivas de preço e a produção nacional entrando em operação, a BYD reforça sua intenção de se tornar protagonista no segmento de veículos eletrificados no Brasil.
A aposta no público PCD, nos motoristas de táxi e por aplicativo, e na produção local pode ser o diferencial que faltava para consolidar a montadora como referência em mobilidade elétrica no país.
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