A BYD pretende mais que dobrar seu investimento no Brasil por conta da alta demanda de carros elétricos e híbridos, ambicionando a liderança de mercado no país e não mais a terceira posição em 2028, como planejado anteriormente.
Para a BYD, as contas feitas para sua operação no Brasil não fecham, mas não em sentido negativo. A projeção inicial já não serve mais para a marca chinesa, que originalmente queria investir R$ 3 bilhões.
Todavia, em março, quando a BYD assumiu oficialmente a antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, o aporte subiu para R$ 5,5 bilhões, mas as vendas da marca nos últimos meses indicaram a necessidade de um novo aumento de investimento.
Nesse caso, seria mais R$ 1 bilhão, segundo o senador Jaques Wagner (PT-BA), durante entrevista à rádio Antena 1. O novo aporte de R$ 6,5 bilhões, aproximadamente, serão necessários para ampliação dos negócios da montadora no país.
Ocupando uma área construída de 330 mil m², a nova fábrica da BYD construirá uma instalação com capacidade para 150.000 unidades por ano, mas seus planos dizem também que a capacidade dobrará para 300.000/ano devido à demanda.
A expectativa na Bahia é que o aumento do investimento gere mais empregos, sendo que a promessa inicial era de 10.000 vagas na região de Camaçari. Angelo Almeida, secretário estadual do Desenvolvimento Econômico (SDE) da Bahia, revelou a intenção da montadora ao jornal A Tarde.
O secretário contou: “A BYD já é uma realidade. Já em 2025 devemos ter carros no mercado produzidos na Bahia. A novidade que existe da BYD é a possibilidade de ampliação do projeto já anunciado e que está em andamento”.
Almeida completou: “Ou seja: dentro da companhia, está aprovada essa planta na Bahia e, a partir de estudos que já foram realizados, tudo indica que eles vão ter que ampliar a capacidade de produção para além do que foi projetado. Isso é um bom sinal”.
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