
A BYD está acelerando forte no mercado brasileiro e tem planos ambiciosos para sua participação por aqui. Até pouco tempo atrás, a marca chinesa planejava ser a terceira marca mais vendida no Brasil em 2028.
Todavia, agora a BYD mudou seus planos e já quer uma posição ainda melhor, segundo as palavras de Alexandre Baldy, vice-presidente da marca chinesa no Brasil.
Ao site UOL, Baldy revelou: “Com todo o respeito às outras montadoras, os planos são, sim, de assumir a liderança do mercado brasileiro. A combinação de fatores como preço competitivo, design que renova o segmento, tecnologia embarcada de ponta, tornam a BYD a melhor opção”.
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Com investimento de R$ 5,5 bilhões, a BYD — que já tem três fábricas no Brasil — agora visa a posição que hoje pertence à Fiat. Diante da declaração de Baldy, especialistas do mercado automotivo comentam sobre a possibilidade da chinesa alcançar o topo no país.
Ricardo Bacellar, consultor automotivo, falou: “os chineses estão tirando proveito agora do que fizeram nos últimos 10 anos para ter menores custos de produção, eficiência no chão de fábrica e na logística de distribuição, cadeia de fornecedores bem dimensionada e mão de obra de valor baixo”.

Milad Kalume, consultor automotivo, disse: “Ela contratou os melhores profissionais disponíveis para produzir os seus carros, modernizou seus portos e desenvolveu uma cadeia logística eficaz e altamente propícia a atender aquele mercado e os demais (exportação)”.
Kalume continuou: “Ressalta-se também que atualmente mais de 70% das baterias de veículos eletrificados do mundo são chinesas e este mercado já produziu mais de 20 milhões de veículos deste tipo nos dois últimos anos. A BYD faz parte desse processo”.

Já Cássio Pagliarini, consultor da Bright Consulting, comentou: “Sem dúvida, eles fazem um preço promocional mais baixo no Brasil para ganhar participação de mercado. Agora é difícil saber se isso é benefício de um subsídio do governo chinês”.
Pagliarini finalizou: “A Europa está com essa batata quente na mão, porque os europeus querem aumentar os impostos alegando subsídios ou dumping, mas têm dificuldades de comprovar que tal prática exista”.
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