Há uns 15 anos, tudo parecia conspirar para que a Chery se tornasse a maior montadora da China, pois era a única que desenvolvia seus próprios carros no lugar de cloná-los, embora tenha tido alguns clones em seu portfólio.
Na mesma época, a BYD se aproveitava da Toyota com inúmeros clones, especialmente do Corolla, mas também havia carros da Lexus. A marca de Shenzhen não tinha um único carro a combustão que não fosse um clone, então surgiu o BYD e6.
Ele foi o primeiro carro elétrico da BYD e a marca já vislumbrava um mundo cheio de eletropostos para carregar suas baterias de fosfato de ferro e lítio, um novo tipo que era mais barata e eficiente. Na época, ela falava até em power bank…
Hoje, 15 anos depois, a BYD tem o dobro da idade e nada menos que 10 milhões de carros híbridos e elétricos, despejados numa onda de produção acelerada que bate recordes a cada trimestre.
Rápida, a BYD não só criou seus próprios carros, mas fez da Blade, a LFP mais desejada do mercado, equipando carros da Toyota e Tesla, por exemplo.
Enquanto quase todo mundo copiava na China, a BYD – que também copiava – apostava nas baterias como o futuro e hoje colhe seus frutos com 5 milhões de carros eletrificados feitos até cerca de um ano e meio atrás.
Nos últimos 15 meses, a BYD já produziu 5 milhões de carros, que são todos eletrificados. O salto quântico de produção surpreende até a Tesla e não parece parar.
Atualmente com 4 milhões de carros feitos por ano, a BYD já está entre as maiores montadoras do mundo e isso deve aumentar mais, especialmente com fábricas que chegarão a 300.000 unidades cada, no Brasil e no México, por exemplo.
Aqui, a plana ficará em Camaçari, onde a chinesa pretende ter vários modelos nacionalizados a partir de 2025.
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