A BYD está preparando mais um navio grande para ampliar suas exportações ao mercado internacional, transportando milhares de carros elétricos e híbridos plug-in em sua voraz expansão mundial.
Na busca para se consolidar como maior fabricante de carros elétricos do mundo, superando assim a Tesla, a BYD não quer ficar dependente de companhias de navegação e assim sofrer com a concorrência de outras marcas chinesas.
Assim, pretende criar sua própria frota para atingir mercados na Europa, Sudeste Asiático, Oriente Médio, África e América Latina. Essa “frota do tesouro” da BYD não será criada apenas para garantir espaço nos porões.
Com capacidade para 7.000 carros, o segundo navio da BYD surge de uma forma diferente de outros do tipo “ro-ro”. Ele é movido por GLP e não por acaso, visto que em vários mercados, o cálculo de taxação de seus carros considera a emissão “do poço à roda”.
O traslado do “BYD Hefei”, segundo navio da empresa, sendo que o primeiro é o BYD Explorer Nº1, que vem com frequência ao Brasil, deve seguir a rota para a Europa, via Cabo da Boa Esperança, uma vez que os Houthis no Iêmen já atingiram navios chineses, um sério risco.
Construído no estaleiro Guangzhou, o BYD Hefei tem 199,9 metros de comprimento, com uma boca (largura) de 38 metros e um calado (casco sob a linha d’água) de 9 metros.
Com navios como o BYD Hefei, a marca chinesa deve seguir batendo seus próprios recordes, como em agosto, quando vendeu globalmente 373.082 carros eletrificados. Destes, 145.627 unidades foram de carros 100% elétricos.
Fora da China, os maiores mercados da BYD estão na Turquia, Paquistão, México e Brasil, não necessariamente nessa ordem. Individualmente, a BYD está entre as marcas mais vendidas no Brasil, no México e no Sudeste Asiático.
Por aqui, a BYD usou o Explorer Nº1 para criar um grande estoque de carros para enfrentar os primeiros meses de alta do imposto de importação.
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