
A BYD está intensificando sua expansão global e projeta vender entre 5 e 6 milhões de veículos elétricos até 2025.
Para atingir essa meta ambiciosa, a empresa está investindo fortemente na construção de fábricas em diversas regiões estratégicas, visando aumentar sua capacidade produtiva e reduzir custos logísticos.
Na Europa, a BYD já confirmou uma fábrica na Hungria, que começará a operar em breve, e negocia a construção de mais duas unidades, uma na Turquia e outra em um local ainda indefinido.
A ideia é produzir veículos diretamente no continente para evitar tarifas de importação e se consolidar como uma das principais marcas elétricas na região.
Na Ásia, a montadora já opera uma fábrica na Tailândia, com capacidade para 150.000 veículos por ano, e planeja novas instalações para atender à crescente demanda no continente.
Além disso, o Brasil é estratégico nos planos da empresa, que busca expandir sua presença na América Latina, tanto para venda de veículos quanto para a produção de componentes estratégicos, como baterias.
No Brasil, a BYD está em processo avançado para iniciar a produção local. A empresa adquiriu um complexo industrial na Bahia, onde pretende fabricar carros elétricos e híbridos, além de explorar a montagem de ônibus e caminhões eletrificados.
A produção nacional permitirá à montadora reduzir custos, evitar taxas de importação e ampliar sua competitividade no mercado brasileiro.
Além disso, a BYD já lidera a venda de veículos eletrificados no país, com modelos como o Dolphin, o Song Plus e o Seal, que têm conquistado uma base crescente de consumidores.
Para financiar essa expansão agressiva, a BYD arrecadou bilhões de dólares em investimentos e segue avançando na pesquisa e desenvolvimento de baterias mais eficientes.
A empresa aposta na segunda geração da tecnologia Blade, que promete reduzir custos e aumentar a densidade energética, tornando seus veículos ainda mais competitivos e acessíveis ao público global.
Com essa estratégia global, a BYD pretende consolidar sua posição como líder no setor de elétricos, superando concorrentes tradicionais e desafiando as montadoras ocidentais.
Se alcançar a meta de produção prevista para 2025, a BYD reforçará sua influência no mercado automobilístico e acelerará a transição para a mobilidade elétrica em escala mundial, conquistando ainda mais consumidores e mercados estratégicos.

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