Ela já está sendo testada no Brasil, mas acaba oficialmente de chegar ao mercado uruguaio, onde a picape híbrida plug-in desembarcando da China em duas versões com preços de US$ 69.490 e US$ 72.990, que equivalem a R$ 388,6 mil e R$ 408,2 mil.
Trata-se de valores que podem ser aproximados da realidade brasileira, uma vez que a BYD Shark é uma picape média com chassi de longarinas e propulsão híbrida que lhe permite rodar 840 km combinadamente ou 100 km no modo elétrico.
Todavia, as picapes diesel mais populares estão abaixo de R$ 350 mil e apresentam autonomia superior em alguns modelos. Assim, por aqui, provavelmente – e lembrando da agressividade da BYD no mercado nacional – a Shark custará bem menos.
Com 5,457 m de comprimento, 1,971 m de largura, 1,925 m de altura e 3,260 m de entre eixos, a BYD Shark tem o tamanho de uma Chevrolet S10 atual, portando uma caçamba de 1.450 litros e com capacidade de carga de 835 kg.
Dispondo de 430 cavalos, a BYD Shark tem um motor 1.5 Turbo de 197 cavalos e 31,5 kgfm, com dois motores elétricos, sendo o dianteiro com 227 cavalos e 31,5 kgfm, enquanto o traseiro tem 201 cavalos e 34,5 kgfm.
Com uma caixa de transmissão de relações infinitas (CVT) na dianteira, a BYD Shark vai de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e com velocidade final de 160 km/h. Devido ao conjunto motriz, sua capacidade de tração é menor que o das picapes diesel, rebocando 2.500 kg.
Isso não deve ser um problema para a maioria dos clientes da Shark, já que não se espera que a mesma seja usada para salvar bi-trens atoladas nas BR´s da vida, mas se assim o fizer, desejamos boa sorte.
Usando bateria Blade de 29,6 kWh, a Shark pode ter até 80% da carga em 20 minutos num carregador de 40 kW, o mesmo tipo que a BYD instalou em algumas regiões de São Paulo há alguns anos.
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