Os carros elétricos foram incluídos no “imposto do pecado” e agora quem tem interesse vai atrás de reverter a situação antes que vire lei e a tributação aumente. Nesse caso, na BYD, a tarefa recaiu sobre Alexandre Baldy, vice-presidente da marca chinesa no país.
Ao site UOL, Baldy revelou que fará um “corpo a corpo” com os senadores, de modo a reverter a inclusão dos carros elétricos no imposto seletivo, incluído na reforma tributária, ainda em tramitação no congresso.
Já tendo atuado como Deputado Federal, bem como Ministro de Estado das Cidades e também como Secretário dos Transportes Metropolitanos, no Estado de São Paulo, conforme seu perfil na Câmara, Baldy quer esclarecer a situação dos carros elétricos no país.
Baldy disse: “Nós vamos dialogar, temos que fazer realmente um trabalho árduo de diálogo, de corpo a corpo. É importante corpo a corpo. Nada mais forte e evidente do que o corpo a corpo, você visitar gabinete por gabinete para que você possa elucidar, esclarecer”.
O chamado imposto do pecado é a inclusão de um imposto adicional sobre os novos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substituirão ICMS e ISS no primeiro e PIS, Cofins e IPI, no segundo.
Este imposto extra terá como base de cálculo potência, eficiência energética, reciclabilidade de materiais, emissão de poluentes, processo de fabricação e categoria.
Baldy comentou que já encontrou informalmente alguns senadores que o questionaram sobre se as baterias dos carros elétricos poderiam explodir ou se eles pegam fogo.
O executivo afirmou: “No passado, a tecnologia era outra. Essa tecnologia, em dez anos, mudou demais, em dois anos, ela já mudou muito”.
A inclusão dos carros elétricos se deu pelo temor da indústria automotiva de que a nova tecnologia supere em demanda a tradicional, devido ao acelerado crescimento nas vendas. Vai conseguir?
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!