
A BYD terá produção menor em uma nova fábrica que garantirá ao fabricante chinês a saída para evitar as taxas altas de importação de carros elétricos e híbridos, devido ao alto índice de entrada de veículos.
Essa fábrica é a nova planta da Hungria, que está sendo concluída em Szeged, para entrada em operação no próximo ano, mas segundo fontes ouvidas pela Reuters, a coisa não será assim tão tranquila.
A previsão inicial de produção na planta húngara ficará bem abaixo dos 150.000 carros por ano inicialmente, depois ampliados para 300.000 até bem antes do final da década.
O motivo para esse início alegadamente lento é a concorrência da Turquia, onde a BYD também está colocando em operação uma fábrica idêntica para atender à demanda local e também à exportação à Europa.
Segundo o que se sabe de duas fontes ouvidas, a BYD adiará a produção e seu volume será bem mais baixo no país europeu, que operará a planta abaixo da capacidade por pelo menos os dois primeiros anos.
O motivo é que a Turquia tem uma boa demanda interna porque o mercado local fechou praticamente diante dos chineses e ainda tem a questão de mão de obra mais barata que dos húngaros, ganhando assim vantagem para colocar rapidamente carros eletrificados na Europa.
No entanto, a transferência da produção da Hungria para a Turquia seria um retrocesso para a União Europeia, que espera que suas tarifas sobre veículos elétricos fabricados na China trouxessem investimentos chineses diretamente e empregos bem remunerados na indústria local.
Na Hungria, a BYD investiu 4 bilhões de euros para construir uma planta maior com 300.000 carros numa posição de destaque no continente europeu.
Já na Turquia, a BYD aplicou US$ 1 bilhão na planta local com produção no final de 2026 com uma capacidade anual de 150.000 carros.
Mas, as fontes falam agora que ela produzirá mais carros do que a fábrica húngara no próximo ano.
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