Câmeras anti-poluição em Londres são destruídas pela população

Londres, a capital dos zumbis (pelo menos nos filmes), está diante da expansão das zonas controladas de emissão, onde para circular, é preciso pagar um pedágio para compensar a contaminação.

Ainda que não seja Trioxin a sair dos escapes dos carros na capital inglesa, o governo local quer os futuros carros zumbis num mundo totalmente elétrico, bem longe do centro da metrópole.

Assim, está ampliando a “zona de contenção” chamada Zona de Emissões Ultra Baixas (ULEZ), cujo pedágio atual é de £ 12,50 ou R$ 77,94.

Ou seja, seria mais ou menos como se todos os residentes na zona de rodízio de São Paulo fossem obrigados a pagar esse valor diariamente para rodar com seus automóveis, caso estejam fora dos limites de emissão.

Acredite, muitos pagariam por isso, mas não a maioria e em Londres essa parte dos moradores decidiu acabar com a fiscalização, deixando na estática as câmeras de vigilância das autoridades.

Mesmo que eles não ajam em grupos, correndo loucamente pelas ruas, a Polícia Metropolitana relata que centenas de câmeras que leem placas de registro foram danificadas, desativadas ou roubadas.

londres

Em Londres, o ULEZ surgiu em 2019 no centro da cidade, porém, em 2021, a zona de cobrança aumentou em direção aos bairros periféricos e quem mora nessas áreas está sujeito a penalidades.

Isso só ocorre se o morador tiver um carro ou van a gasolina com ano de fabricação até 2006 ou um veículo diesel anterior a 2015.

Assim, aqueles que possuem carros mais recentes estarão isentos da taxa, que é apenas uma das que a prefeitura de Londres cobra de seus residentes.

Por lá, a Taxa de Congestionamento continua firme e forte no centro, com a cobrança sendo feita se um automóvel entrar na área central no horário de pico.

A multa por descumprimento é de £ 180 ou R$ 1.122, mas esta pode ser reduzida pela metade se paga em até 14 dias.

Assim, Londres quer empurrar o carro a combustão, com seus gases altamente tóxicos para longe, criando assim uma zona segura para a era pós (apocalíptica) combustão.

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X