CAOA quer marca 100% nacional e ela pode ser de carros elétricos

caoa montadora c
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Há bastante tempo que a CAOA persegue a tal marca 100% brasileira e para um grupo com fábrica e tudo, sempre pareceu que isso seria mais, ainda mais agora com o acesso às tecnologias diluído em muitas operações pelo mundo, em especial na China.

Hoje, a Caoa Chery não atende a este desejo, que era de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, porém, seu filho, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, continua a trabalhar no projeto da marca totalmente nacional.

O jovem executivo, CEO da CAOA, revelou ao site Auto Data, existir um aporte financeiro já programado para esta nova divisão do grupo, que existirá em paralelo com a Caoa Chery e CAOA Hyundai.

caoa montadora b
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Segundo Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, existe a possibilidade futura de abertura do capital da nova empresa, cujo valor do investimento inicial ainda é mantido em segredo.

Carlos Filho disse: “Será uma nova marca nossa, com produção nacional. O trabalho de desenvolvimento já está em andamento. Mas não abandonaremos os negócios atuais: será um novo braço de atuação no mercado de veículos”.

Sobre como atuará essa nova marca da CAOA, o executivo revelou: “Usaremos o nosso aprendizado de anos de mercado para avançar com a nova marca. Temos uma equipe no Brasil de mais de cem engenheiros capacitada para realizar parte do desenvolvimento, que leva de dois a três anos. Podemos, também, buscar empresas parceiras no País para nos ajudar no processo”.

caoa montadora
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Carlos Alberto Filho contou ainda que o primeiro produto pode ser um SUV, crossover ou picape, segmentos de mercado que hoje são mais promissores. A CAOA usará a fábrica de Anápolis para produzir também os carros da nova marca, sendo que a planta tem hoje capacidade para 150.000 carros por ano.

Olhando por esse lado e pelos segmentos, a nova marca nacional provavelmente atuará no segmento de carros elétricos, ainda mais quando Carlos Filho aponta para parcerias no Brasil.

Aqui temos a WEG, renomada em powertrain elétrico, com a Moura podendo atuar como fornecedora de baterias de lítio. Mas, por que elétricos?

Com o avanço de marcas como BYD e GWM, ter uma “green tech” brasileira, ainda mais num país onde se associa o termo a empresas como Embraer e EVE, pode colocar a CAOA em pé de igualdade com as chinesas, pelo menos ao nível nacional, inicialmente.

[Fonte: Auto Data]

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X