Carro da Tesla equipado com direção autônoma “Full Self-Driving” atinge veado na estrada, não para e nem mesmo reduz a velocidade

A tecnologia FSD, sigla bem polêmica associada com a função “Full Self-Driving” do Auto Pilot da Tesla, continua apresentando falhas gritantes.

Isso nos faz lembrar que, em situações de alto risco, não é necessário mitigar, afinal, o que são alguns poucos acidentes diante de uma tecnologia do futuro?

Com a mesma mentalidade que vimos em alguns na pandemia, o FSD simplesmente pode ignorar certas coisas, como um veado na estrada, por exemplo.

Nesse caso, ele não só atropelou e matou o veado, como também não parou e nem quis saber de chamar os serviços de emergência do 911. Segundo o proprietário, durante sua condução, o FSD estava ativado.

Video is cut right before sensitive things appear on screen. Safe to watch. pic.twitter.com/FaXD6Gr68S

— Paul S (@TheSeekerOf42) October 28, 2024

Na página de Paul S no X, o dono do carro lamenta que seu veículo tenha sido danificado pelo atropelamento e morte de um animal selvagem. Capô e parte do para-choque foram parcialmente amassados.

A Tesla confia piamente em sua tecnologia baseada somente em câmeras, que interpretam as imagens por meio de uma software e assim supostamente compreendem o mundo real, mas isso parece um engano, quando um animal selvagem é simplesmente ignorado.

O dono do Tesla disse que o FSD “funciona muito bem” e que um veado na estrada é um “caso extremo”, porém, as tecnologias de segurança automotivas têm de levar em conta também os casos extremos.

O Teste do Alce surge no norte da Europa não por acaso, sendo um caso extremo de colisão contra animal selvagem que gerou uma avaliação de segurança que se tornou padrão na indústria.

Elon Musk ignora completamente o radar laser LiDAR , que está se tornando padrão de segurança para sistemas de condução autônoma, em especial na China.

Basear somente em imagem é um erro, já que existem outras tecnologias que poderiam ser fusionadas ao FSD. Mas, lentamente, Musk vai empurrando seu dispositivo que simplesmente ignora “casos extremos”.