Diferente do e-VTOL, comumente chamado de “carro voador”, o Liberty é mesmo um carro, embora também seja um helicóptero. Ou melhor, um girocóptero, já que ele usa as pás largas do rotor principal apenas para gerar sustentação.
Já a propulsão se dá por uma hélice na parte de trás da aeronave. Esse tipo de veículo aéreo é bem comum em aeroclubes pelo país. Todavia, nem deles pode fazer o que o Liberty faz, que é simplesmente recolher as partes móveis e pegar a estrada.
Projetado pela PAL-V e agora a ser produzido pela NLR, o carro voador holandês já está em fase final de certificação de voo e, no próximo ano, se espera estar liberado para voar e rodar…
O Liberty foi projetado tanto para rodar em ruas e estradas, como para voar como um girocóptero padrão. Com dois lugares, sendo um atrás do outro, o carro voador holandês pode alcançar até 3.350 m de altitude de cruzeiro e tem velocidade de cruzeiro de 160 km/h.
A aeronave, quando em solo, ou melhor, na estrada, pode percorrer até 1.315 km, caso não haja condições de voo ou um local adequado para sua decolagem, uma vez que, pelo menos na Europa, ele estará proibido de subir ou pousar em qualquer lugar.
Então, sem poder fazer o que o F39 Gripen faz, que é decolar e pousar em rodovias, o Liberty se limitará a alguns locais. No entanto, por ora, o que atrapalha esse carro voador é exatamente ele ser ambos.
Segundo a NLR, a certificação está demorando porque, na verdade, são duas, tanto a certificação de voo quanto a homologação para rodar precisam estar em sintonia.
Mesmo assim, o Liberty já pode ser citado como um veículo bem-sucedido, afinal, a produção de três anos já está toda vendida e a empresa espera ainda mais pedidos antes das primeiras entregas.
Aqui, além da CNH, é preciso a CPD (Carteira de Piloto Desportivo) e ser checado pela Associação Brasileira de Giroaviação após curso e aulas práticas.
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