Range Rover assusta com desvalorização monstruosa de R$ 50 por quilômetro rodado

range rover autobiography 2024 (1)
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Imagine desembolsar o equivalente a R$ 1,6 milhão em um carro e, menos de um ano depois, vendê-lo por cerca de R$ 900 mil.

Foi isso que aconteceu com um proprietário norte-americano de um Range Rover SV LWB P615 Signature Suite 2024, que rodou apenas 11,5 mil quilômetros antes de se desfazer do SUV de luxo, absorvendo uma desvalorização brutal de mais de US$ 100 mil.

A perda de mais de R$ 500.000 equivale a aproximadamente R$ 50 por quilômetro rodado.

O modelo em questão não é qualquer versão do Range Rover. Estamos falando do topo da linha, com entre-eixos estendido, motor V8 biturbo de 606 cv e interior personalizado com o que há de mais sofisticado no catálogo da Land Rover .

range rover autobiography 2024 (2)
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A configuração “Signature Suite” transforma o banco traseiro em um verdadeiro lounge executivo, removendo a terceira fileira e instalando duas poltronas independentes com aquecimento, ventilação, massagem e ajustes elétricos.

Entre os mimos, há compartimentos dedicados para taças de champanhe, telas de entretenimento de 13,1 polegadas com fones de ouvido sem fio e até uma mesinha retrátil para os passageiros traseiros.

Tudo pensado para oferecer um ambiente digno de uma primeira classe sobre rodas.

O preço original era de US$ 281.410. A venda foi fechada por US$ 180 mil.

range rover autobiography 2024 (3)
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Apesar da perda drástica para o vendedor, o comprador levou para casa um dos SUVs mais luxuosos e modernos do mercado, por um valor que muitos considerariam “baixo” comparado ao que se paga por modelos similares de marcas como Bentley ou Rolls-Royce – muitas vezes com menos tecnologia embarcada ou anos de uso a mais.

Esse caso escancara uma realidade incômoda para os superluxuosos: o nível de desvalorização, mesmo entre veículos exclusivos, pode ser tão ou mais severo do que nos carros de entrada.

Para quem compra, pode ser o negócio do século. Para quem vende, um lembrete cruel de que o mercado não perdoa ostentação.

Ainda assim, há quem veja vantagem.

Afinal, para levar esse tipo de luxo rodando quase zero quilômetro, talvez o prejuízo do primeiro dono tenha sido justamente o preço de entrada ideal para o segundo.



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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 20 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.