A Lotus não anda bem em vendas e atualmente procura marcas para terem seus carros feitos em Hethel, sua ociosa fábrica-sede na Inglaterra. Todavia, o fabricante britânico parece ter conseguido mais que comprar partes de suas próprias ações, recebeu um cliente ilustre.
Um exemplar do Lotus Eletre, um dos carros chineses da empresa fundada por Collin Chapman, que agora é também uma das marcas automotivas inglesas agraciadas com o Royal Warrant of Appointment, tem como dono nada menos que Charles Arthur George.
Sim, esse senhor sem sobrenome é o King Charles III ou Rei Carlos III, o monarca britânico sucessor de Elizabeth II. Segundo o site Top Gear, Charles III é um dos donos de Lotus Eletre nas Ilhas Britânicas.
Não se sabe qual das duas versões o rei inglês adquiriu, mas se a venda for oficializada pela Família Real, isso significará uma grande tacada da Lotus, embora os louros da vitória possam mesmo recair sobre o chinês Lee Shufu, fundador da Geely e controlador da empresa de Hethel.
Desde a compra da Lotus pela Geely, a marca famosa da Fórmula 1 recebeu uma gama de carros novos, com o Evija e Emira sendo os mais próximos do que era a marca em passado recente, visto que Eletre e Emeya são coisas totalmente inéditas.
Com os dois últimos feitos na China, a Lotus busca emplacar não só estes crossovers elétricos na Europa, mas também nos EUA, onde o POTUS deu seu “RWA” para carros britânicos a 10%.
Charles já era conhecido por ter carros com pegada ecológica, como o Jaguar I-Pace e o Aston Martin DB6 Volante abastecido com bioetanol feito a partir de vinho e queijo… Enfim, nada mais “nobre” para a realeza.
Tendo feito essa compra, Charles III sugere não considerar o “made in UK” e o Eletre mostra para outras marcas inglesas que elas demoraram demais para atender os desejos do rei.
A Land Rover está atrasada com seu Range Rover elétrico, só disponível para pré-venda no final de 2025, e a Jaguar está em crise de identidade, enquanto a MINI só tem seus pequenos a oferecer.
Já a Rolls Royce só tem um cupê suntuoso movido por energia, com a Bentley sem nada a oferecer e a Aston Martin só terá um bólido 100% a bateria em 2026. Então, palmas para a Lotus!
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