O Chery Fulwin é conhecido como o primeiro carro fabricado pela marca chinesa, sendo ele o Seat Toledo da primeira geração, cedido pela VW para ser feito numa fábrica com maquinário usado comprado da Ford.

Esse foi o primeiro Chery e hoje, o nome Fulwin volta em uma dupla high tech da marca chinesa com um sedã A9 e um crossover T11, ambos elétricos, sendo apresentados nesta semana na China.

A Chery está planejando uma família de 11 carros com o nome Fulwin, o que sugere mais uma submarca de carros elétricos no mercado chinês e mais uma divisão da montadora de Wuhu.

Feitos sobre a plataforma elétrica E0X, os carros da linha Fulwin têm sistema elétrico de 800 volts, com suspensão dianteira de duplo braço e traseira com cinco braços, tendo motor elétrico originalmente no eixo traseiro.

Tem suspensão adaptativa, os modelos Fulwin terão ainda uma versão com tração integral com dois motores elétricos, porém, a Chery decidiu adotar um extensor de alcance com motor a combustão.

Nesse caso, a autonomia, com apenas a energia elétrica, permite rodar 200 km, porém, usando gasolina, a dupla pode rodar 1.400 km sem reabastecer ou recarregar as baterias em fonte externa.

Outra novidade da linha Fulwin é o sistema de condução autônoma de Nível 3, que permite rodar na maioria das estradas e ruas sem as mãos no volante ou os pés nos pedais.

Para isso, os Chery Fulwin apresentam ainda lasers LiDAR, indicando um nível elevado de automação, assim como um desempenho que garante aceleração de 0 a 100 km/h em 5 segundos.

Com rodas aro 21 polegadas, o Chery Fulwin da nova família medem 5,00 m de comprimento e entre eixos de 3,00 m, tendo bom espaço interno e bagageiro generoso.

O que chama atenção é que os carros da Fulwin terão 10 airbags, inclusive uma bolsa inflável externa para pedestres.

O sedã tem quatro lugares, enquanto o sedã possui seis lugares, com poltronas giratórios e muito luxo.

Vem? Quem sabe. A Chery busca se firmar no Brasil como BYD e GWM, mesmo estando com a CAOA.