A Chery está trabalhando em um carro elétrico com autonomia que chega a superar a de automóveis híbridos plug-in atuais e mesmo de picapes diesel de maior autonomia, evidenciando o avanço no desenvolvimento de baterias.
A tecnologia que permitirá que isso aconteça, a Chery desenvolve uma bateria de lítio e fosfato de ferro em estado sólido, considerado o próximo estágio no desenvolvimento das baterias automotivas.
Na semana passada, na Chery Global Innovation Conference, a marca chinesa revelou que as baterias atuais têm uma densidade de energia de 400 Wh/kg e que isso será aumentado para 600 Wh/kg em 2025.
Isso permitirá que um sedã como o Exeed Sterra ES, por exemplo, rode nada menos que 1.500 km, com uma única recarga. Seria como se o veículo saísse de São Paulo e fosse até Cuiabá com uma bateria carregada.
A Chery já alcançou o desenvolvimento de novas baterias de fosfato de ferro-lítio, ternárias quadradas e ternárias cilíndricas grandes que, apenas em 5 minutos de carga, podem adicionar 400 km extras.
A empresa revelou que suas novas baterias quadradas de fosfato de lítio-ferro serão usadas em carros elétricos com alcance entre 200 e 600 km e PHEV e EREV com alcance elétrico de 100 a 200 km.
Segundo a Chery, as baterias ternárias quadradas serão usadas em carros elétricos com alcance de 600 a 800 km, bem como carros híbridos plug-in e elétrico com extensão de alcance, com autonomia variando de 150 a 300 km.
As novas células cilíndricas desenvolvidas para carros elétricos terão alcance de 700 a 1.200 km, enquanto tipos de PHEV e EREV, que terão autonomia no modo elétrico de 150 a 300 km com uma única carga.
A proposta da Chery é ousada e hoje, na China, a IM Motors, com seu modelo L6, bem como o NIO ET7, passaram a usar células de estado semissólido. No momento, os carros elétricos com maior autonomia atingem 1.000 km.
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