Fugir de sobretaxa é a ordem do dia hoje na Europa, especialmente entre as marcas chinesas, como a Chery, que escolheu a Espanha para nacionalizar modelos das marcas Omoda e Jaecoo, além de produtos sob a marca Ebro.
Tendo como parceira a empresa EV Motors, a Chery busca localizar peças e componentes na indústria espanhola e europeia, aumentando assim o índice de nacionalização dos carros da Ebro.
A Ebro tem como sócia a EV Motors, cujo presidente Rafael Ruiz, em uma entrevista, comentou: “Analisamos isso em detalhes e estamos trabalhando para tornar o veículo europeu”.
Modelos como Omoda 5 e Jaecoo J7 também terão mais partes feitas na Europa, assim como os carros vendidos das marcas italianas DR e EVO, ambas sob o grupo de Massimo Di Risio.
A Ebro, que ocupa parte da antiga fábrica da Nissan em Barcelona, na Catalunha, começará a operação de montagem em CKD em 2025, mas a ordem é reduzir a importação.
Na Espanha, a Ebro terá na fábrica uma linha para produção “completamente desmontada”, um passo mais perto da fabricação em grande escala que exigirá o fornecimento de muito mais componentes localmente.
Esta planta da Ebro começará com 200 trabalhadores em dois turnos, com um terceiro turno previsto para ser adicionado em fevereiro. Até 2026, o empreendimento prometeu empregar até 1.250 pessoas.
Ruiz disse: “Queremos nos tornar uma referência no setor e um exemplo de sucesso”. Nesse processo CKD, as peças vêm desmontadas e precisam ser soldadas, pintadas e remontadas no país de importação.
Nesse caso, o processo se dará em Barcelona, permitindo que a operação industrial ocorra antecipadamente, de modo a aumentar a agilidade no processo de introdução da marca no país.
A Chery quer evitar sobretaxas de até 38,3% da Comissão Europeia contra fabricantes chineses que importam em massa para o bloco, muitos modelos de carros elétricos.
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