
A General Motors acaba de enfrentar um baque envolvendo seus supercarros mais desejados: o Corvette Z06 e o ZR1.
A fabricante emitiu um recall e um bloqueio total nas vendas dos modelos 2023 a 2026 do Z06 e 2025 a 2026 do ZR1.
O motivo é sério: um risco de incêndio causado pela posição do ventilador de resfriamento em relação ao bocal de abastecimento de combustível.
O problema foi identificado quando, durante o abastecimento, um excesso de gasolina pode se acumular na área ao redor do filtro de combustível.
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Em alguns casos, o ventilador lateral esquerdo pode soprar esses vapores ou pequenas gotas na direção do motor – que, por ser um ponto de ignição, pode transformar a situação em um incêndio em plena bomba de gasolina.

Um documento oficial, protocolado sob o número de recall N252514930, afirma com todas as letras: “Se o combustível entrar em contato com uma fonte de ignição, há risco aumentado de incêndio.”
Diante disso, a GM determinou que todas as concessionárias parem imediatamente de vender os modelos afetados.
Em fóruns como o Corvette Forum, compradores já relataram que foram avisados pelas concessionárias de que suas entregas estão suspensas até que uma solução técnica definitiva seja implementada.
A montadora planeja instalar uma peça de proteção ou defletor que impeça o combustível de alcançar áreas críticas em caso de respingos. No entanto, esse componente ainda não está disponível, o que deixa centenas de clientes no limbo.

Enquanto isso, os donos de modelos já entregues receberam orientações detalhadas de segurança para evitar incidentes.
As recomendações incluem manter o bico da bomba bem inserido no bocal, desligar o motor durante o abastecimento e nunca insistir em colocar mais combustível após o primeiro clique automático da bomba. São práticas que deveriam ser padrão para qualquer motorista, mas que agora ganham urgência redobrada.
É importante destacar que o recall não afeta os modelos E-Ray nem os Stingray convencionais. Mesmo o Stingray com pacote Z51, que também possui ventiladores na região traseira, conta com uma arquitetura diferente e segura, segundo a GM.
A empresa se pronunciou oficialmente, minimizando a frequência da falha e atribuindo parte da responsabilidade a bombas de combustível mal calibradas em alguns postos.

Ainda assim, afirmou estar priorizando a segurança dos clientes e prometeu resolver o problema com a máxima agilidade.
No fim das contas, o episódio levanta dúvidas sobre o rigor nos testes de segurança de veículos que custam cifras milionárias. Em carros com performance tão elevada, qualquer deslize pode se transformar em uma crise.
E, pelo visto, nem mesmo ícones como o Corvette estão imunes a falhas que colocam vidas em risco.
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