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Ele chegou e já virou sucesso no segmento de SUVs. O novo Tracker levou a GM para um novo patamar de vendas e, se não fosse a pandemia, teria conseguido resultados melhores.
O Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo surgiu para ser a versão de maior apelo do produto, chegando até mesmo a gerar a versão PCD, contudo, a proximidade com o 1.2 Turbo, preocupa.
Isso porque estamos falando de apenas R$ 500. Claro, a versão de acesso com motor maior tem menos equipamentos, mas existe uma discrepância entre os motores.
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De qualquer forma, trata-se de uma opção interessante, que tem preço de R$ 97.490, bom nível de equipamento e boa resposta do pequenino Ecotec 1.0 Turbo de 116 cavalos.
Com câmbio automático de seis marchas, o Tracker 1.0 surpreende pela boa resposta do motor e, ainda mais, por sua economia.
Por fora…
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Visualmente, o Chevrolet Tracker LT é mais simples que o Premier, mas não tanto. Os faróis com projetores mais simples e luzes diurnas no para-choque estão lá.
As grades são completamente pretas, enquanto as rodas de liga leve são de 16 polegadas, sendo calçadas com pneus 215/60 R16.
Os retrovisores na cor do carro e as barras no teto com detalhes em cinza são os diferenciais externos em relação à versão PCD.
Atrás, as lanternas possuem filetes pretos e não há iluminação por LED. Com vigia ampla e integrada ao conjunto ótico, o Tracker LT também vem com para-choque parcialmente em preto.
Por dentro…
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No interior, em relação ao Tracker Premier, o modelo na versão LT é bem mais simples. Os bancos possuem padronagem exclusiva, tendo ainda um tipo mais simples logo abaixo.
O painel tem acabamento em cor preta com texturas no painel e nas portas, similar ao Premier, porém, em cor preta.
Com cluster analógico de boa visibilidade, o Tracker LT vem com multimídia MyLink dotada de tela de 8 polegadas, além de Android Auto e CarPlay.
OnStar fica no display e também nos comandos físicos do teto, enquanto a internet 4G com Wi-Fi é presença garantida a bordo.
Também dispõe de câmera de ré, Bluetooth e USB (3). O ar condicionado é manual, mas mesmo assim, a LT traz botão de partida e chave presencial.
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Tendo comandos para Start&Stop e desligamento do controle de estabilidade, o SUV vem bem equipado, tendo ainda vidros elétricos do tipo one touch nas portas, assim como travas elétricas.
Os retrovisores também são elétricos. No console da transmissão, o acabamento é preto fosco, diferente do brilhante da versão Premier.
Detalhes em cinza no volante multifuncional, no console e nos difusores de ar, quebram um pouco a imposição do preto.
Já atrás, as portas são mais simples em acabamento, enquanto o banco tem boa padronagem, com tecido diferenciado e a faixa bicolor chama atenção.
Tendo um bom espaço interno, o Tracker LT traz também bagageiro mais condizente que o antigo SUV, apresentando 393 litros e com fácil acesso. O banco bipartido amplia isso.
Por ruas e estradas…
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A curiosidade em relação ao motor 1.0 Turbo era grande. Com o 1.2 Turbo, o Chevrolet Tracker Premier anda muito bem e tem boa eficiência energética.
E o 1.0 Turbo usado pelo Onix? Com 999 cm3 de deslocamento, esse pequeno da General Motors entrega os mesmos números de Onix e Onix Plus.
São 116 cavalos com gasolina ou etanol, tanto faz. Isso ocorre a 5.500 rpm. Já o toque é de 16,3/16,8 kgfm, a partir de 2.000 rpm e respectivamente na gasolina e álcool.
Com ele, o câmbio automático GF6 de seis marchas, já conhecido de outros carnavais. Tendo o mesmo conjunto da dupla de compactos, o Tracker LT surpreende pelo desempenho.
Embora o ponteiro do conta-giros quisesse mostrar outra coisa, o pequenino da GM, mostrou sua força em um carro que é mais largo, alto e pesado que os irmãos gaúchos.
De funcionamento suave, o Ecotec 1.0 Turbo arranca bem e enche mais a partir de 2.000 rpm, dando ao Tracker um desempenho bom, seja em cidade ou estrada.
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Sem muito esforço, esse três cilindros com injeção indireta flex, ronca como gente grande, tendo um ruído agradável, aquele de motor turbo, mas sem silvo.
A junção dos três pistões, irregular, com o vigor do turbocompressor, engrossa a voz do pequeno 1.0 e deixa o Tracker relaxado.
Nas saídas, bem espertas, o ponteiro sobe mais rápido que o esperado, alcançando facilmente a faixa entre 3.000 e 4.000 rpm.
Se fosse um motor aspirado, o Tracker estaria esgoelando nessa altura, buscando fôlego para avançar mais rápido. Neste 1.0 Turbo, porém, a rotação elevada se traduz em velocidade.
Dificilmente uma saída ficará abaixo de 3.000 rpm, exceto se o objetivo for buscar a máxima frugalidade do SUV da GM.
Enchendo o pé para ver até aonde vai Alice, o ponteiro passa tranquilo dos 5.000 rpm e corta pouco depois dos 6.500 rpm. Mas, tudo isso passa rápido demais.
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O câmbio tem uma relação mais longa por causa da força generosa e do foco em economia. Mais curto, porém, ele arrancaria melhor, mas precisaríamos de mais uma marcha, pelo menos.
Essa rápida subida de giro não gera o ruído de fraqueza dos motores aspirados comuns e nem a sensação de estar correndo sem colocar os pés no chão.
O Tracker LT 1.0 responde à medida que é exigido. Claro, com reações inferiores ao mais forte 1.2 Turbo de até 133 cavalos do Premier (e também da versão de acesso e LTZ).
Apesar de gostar de ficar em rotações que os 1.5, 1.6 da vida reclamam, o 1.0 Turbo não é gastão como se poderia imaginar.
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Mesmo sem injeção direta, que é geralmente mais eficiente, o motor 1.0 12v fez média de 11,3 km/l na cidade. É pouco, poderia ter feito melhor que o 1.2 Turbo, que fez 11,5 km/l.
A explicação é o esforço menor do 1.2, o que conta muito no meio urbano. No rodoviário, a coisa se inverteu completamente. Fizemos ótimos 18,1 km/l no 1.0 Turbo contra 16 km/l do maior.
Isso com ele rodando a 2.300 rpm a 110 km/h, numa rotação maior que a do 1.2 Turbo. Da mesma forma, suave, ele rende bem em ultrapassagens e retomadas, mesmo com giro alto.
Com o câmbio GF6 funcionando regularmente bem, o 1.0 Turbo se sente melhor ao desenvolver seu potencial no dia a dia.
Sem dúvidas, o conjunto apresentado, assim como do Premier, dá ao Tracker uma posição agradável no melhor de dois mundos.
Para combinar com isso, ele vem com uma direção elétrica bem progressiva e de reações rápidas, dando ao SUV um handling muito bom.
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Junto, um ajuste de suspensão firme, que lhe proporciona boa estabilidade, contudo, cobra o seu preço em pisos irregulares e esburacados, chegando a ressoar pela carroceria.
Note que o Tracker LT tem pneus altos, série 60, além de rodas menores que o Premier. Para equilibrar possível excesso de maciez com esse conjunto, optou-se por esta calibragem.
Já os freios atuam bem, assim como o Start&Stop, que funcionou bem desde o começo da Avaliação NA, diferente do Premier.
Falando em funcionar, não espere obter muito mais em mudanças manuais no Tracker LT. O botão na alavanca é ruim de operar e a independência da gestão eletrônica é bem vaga…
Basta ficar apertando e ver as marchas subirem com o carro parado. Ao sair, o giro vai nas alturas, mas logo estabiliza e está tudo bem, sem ao menos mexer no botão.
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Essa experiência manual só é possível na posição “L”, que deixada ao bel-prazer, eleva mais a rotação e não deixa o carro mais esportivo.
A posição já dá a letra do propósito e este não é desempenho. Então, como no Premier, Onix e Onix Plus, esqueça o L e seja (bem) feliz no D.
Para quem escolher o Tracker 1.0, em desempenho e economia, não terá o que se arrepender.
Por você…
O Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo 2021 é a versão de maior importância no mix de vendas do modelo, tendo um conjunto bem equipado e motorização muito boa.
Custando R$ 97.490 na “oferta” da Chevrolet, essa versão fica muito perto da 1.2 Turbo, só que está é bem limpa em itens, como ausência de barras no teto, chave presencial, câmera de ré, etc.
Só vale mesmo para quem quer um carro de desempenho melhor. Em relação ao T-Cross 200 TSI, o Tracker LT perde no conjunto mecânico, mas leva vantagem no conteúdo.
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No conjunto da obra, o Tracker LT é mais equilibrado, apesar do preço elevado, que atrapalha bastante. Abaixo, só o 1.0 manual, com apenas 4% de corajosos apostando nele.
A própria GM já indica seu fim adiante, afinal, SUV hoje só rende se for automático, essa é a sentença do mercado. Com o LT, o conforto está garantido nesse e em outros aspectos.
Medidas e números…
Ficha Técnica do Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo 2021
Motor/Transmissão
Número de cilindros – 3 em linha, turbo, flex
Cilindrada – 999 cm³
Potência – 116 cv a 5.500 rpm (gasolina/etanol)
Torque – 16,3/16,8 kgfm a 2.000 rpm (gasolina/etanol)
Transmissão – Automática com 6 marchas e mudanças na alavanca
Desempenho
Aceleração de 0 a 100 km/h – ND
Velocidade máxima – ND
Rotação a 110 km/h – 2.300 rpm
Consumo urbano – 11,3 km/litro
Consumo rodoviário – 18,1 km/litro
Suspensão/Direção
Dianteira – McPherson/Traseira – Eixo de torção
Elétrica
Freios
Discos dianteiros e tambores traseiros com ABS e EDB
Rodas/Pneus
Liga leve aro 16 com pneus 215/60 R16
Dimensões/Pesos/Capacidades
Comprimento – 4.270 mm
Largura – 1.791 mm (sem retrovisores)
Altura – 1.626 mm
Entre eixos – 2.570 mm
Peso em ordem de marcha – 1.196 kg
Tanque – 44 litros
Porta-malas – 393 litros
Preço: R$ 97.490
Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo 2021 – Galeria de fotos
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