China proíbe que marcas locais usem termos como “inteligente” e “autônoma” para assistentes de direção

xiaomi su7 ultra (2)
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O governo da China proibiu as montadoras locais de usar os termos “direção inteligente” e “direção autônoma” ao anunciar recursos de assistência ao motorista e reforçará as regras sobre essas atualizações tecnológicas.

Segundo a Reuters , o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação recebeu um mandato sobre publicidade de veículos, onde já consta a não menção a tais termos.

Uma reunião com quase 60 representantes de montadoras foi feita na quarta-feira, de acordo com uma transcrição vista pela Reuters e confirmada por um dos participantes do encontro.

A mudança da política chinesa ocorre após um acidente fatal envolvendo um carro da Xiaomi, abrindo um novo caso do sedã SU7 mais vendido em março, o que gerou preocupações generalizadas sobre a segurança do veículo.

Descobertas preliminares da investigação evidenciaram que o SU7 da Xiaomi se incendiou após bater em um poste de cimento às margens da estrada a uma velocidade de 97 km/h.

Isso aconteceu segundos depois que o motorista assumiu o controle do sistema avançado de assistência ao motorista (ADAS), lembrando que o SU7 tem um sistema bem sofisticado desenvolvido pela Xiaomi.

O ministério – que normalmente revela os carros novos antes das marcas – confirmou que a reunião de quarta-feira ocorreu em uma breve declaração do governo.

Ele disse ter esclarecido as montadoras sobre os novos requisitos publicados em fevereiro, envolvendo atualizações de tecnologia sem fio relacionadas à direção de veículos inteligentes e conectados.

As montadoras na China não têm mais permissão para testar e melhorar seus ADAS por meio de atualizações remotas de software para veículos.

O governo determinou que as empresas precisam realizar testes suficientes para verificar a confiabilidade e obter a aprovação das autoridades antes de tais implementações.

Por lá, analistas e fontes do setor alertaram que regulamentações mais rígidas aumentariam os custos dos carros e desacelerariam o ritmo de desenvolvimento e adoção de tecnologias.


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X