As vendas de carros elétricos estão caindo no mundo todo, fazendo com que várias marcas tenham estoques enormes encalhados por aí.
Mas na China, a situação é bem diferente. O país asiático continua entregando resultados positivos a cada mês que se passa.
De acordo com relatórios publicados recentemente, citados pela agência Reuters, a China se tornou o primeiro país do mundo com venda de 1 milhão de carros elétricos em apenas um mês.
Compare esse número com a quantidade de carros elétricos que foi vendida no mesmo período, o mês de agosto de 2024: foram 5.113 unidades.
Apenas neste ano, as vendas mensais de elétricos na China já subiram 33%, ao passo que a venda de carros a combustão caiu. O total de carros vendidos foi de 1,92 milhão, uma queda geral de 1,1%.
O que acontece na China é que muitos motoristas estão aproveitando descontos que são dados na compra de um elétrico, se você der um carro que polui muito como parte de pagamento.
Quem entrega um carro desse tipo na hora de comprar um elétrico, pode receber até 20.000 yuan de desconto, o que é equivalente a cerca de R$ 15.000, um valor considerável, já que os elétricos por lá são muito mais baratos do que aqui.
Um Dolphin Mini, por exemplo, custa cerca de metade do preço que os brasileiros pagam.
Na China, a população se adaptou muito bem aos carros chineses, já que eles sempre usam trens para viagens longas, então não importa se o carro que a pessoa tem não vai ter autonomia para fazer a viagem. O uso é meramente urbano, ou no máximo para viagens bem curtas.
Mas, em vários lugares, as vendas estão em queda, não só pelo fato do mercado já não estar mais tão entusiasmado com carros elétricos, do que anteriormente, mas também porque alguns países estão acabando com subsídios que eram dados para este tipo de veículo, como é o caso da Alemanha.
A nível global, a demanda por elétricos se mantém estável, com 9.800.000 vendidos até agora, em 2024. Se trata de um aumento de 20% sobre o mesmo período de 2023, até o mês de agosto.
Na dupla de Estados Unidos e Canadá, o aumento anual até agora é de 9%, o que é considerado estável. Como as coisas ficarão daqui pra frente depende da eleição em novembro, e de quem irá ganhar desta vez.
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