Chinesa Huawei constrói um enorme eletroposto e não é para carregar carros elétricos

O transporte de cargas está se eletrificando intensamente na China e os clientes querem limpar o carbono de seus produtos, exigindo cada vez mais frotas eletrificadas no país.

Assim, num investimento de 150 milhões de yuans ou R$ 113,4 milhões, a chinesa Huawei construiu o maior eletroposto para caminhões elétricos do mundo, tendo ele 18 estações com 1,44 MW e 108 com 600 kW.

Então, com 126 pontos de recarga, o mega posto de energia de Sichuan, pode recarregar diariamente nada menos que 700 caminhões elétricos.

O local tem uma carga diária total estimada de mais de 300.000 kWh, o que é muita energia e dá uma ideia do consumo de uma frota de caminhões elétricos rodando pelas estradas da China.

Veja também

Chinesa Huawei constrói um enorme eletroposto e não é para carregar carros elétricos

Primeiras impressões do Renault Kardian atualizado: Modelo se renova e incorpora novos sistemas de conectividade

Land Rover homenageia icônico primeiro-ministro britânico com série especial do Defender

JAC Motors trará caminhões diesel ao Brasil, mas sem Sérgio Habib

Com painéis fotovoltaicos e energia vinda de aerogeradores, o super posto chinês tem quase 1 MW de energia limpa, mais 215 kWh de energia, provenientes de fontes renováveis.

Cada célula solar gera 5.000 kWh de eletricidade renovável por dia e o carregamento de caminhões elétricos corta 45.000 toneladas de emissões de carbono anualmente. 

A tecnologia “fonte-rede-carga-armazenamento” da Huawei permite ainda que um sistema de recarga ultrarrápido possa introduzir 100 km de autonomia por veículo a cada 5 minutos.

Assim, os motoristas passarão menos tempo no local, embora os serviços localizados no estabelecimento possam também lucrar muito com isso.

Já a economia por recarga de caminhão chega a 150.000 yuans por ano, ou R$ 113,4 mil.

A iniciativa da Huawei mostra como pode ser o futuro do transporte, pelo menos no país asiático, onde a cadeia produtiva se move na direção da energia limpa e redução do consumo de combustíveis fósseis.

A redução da pegada de carbono chinesa se intensifica na medida que mercados estrangeiros mais exigentes estão pressionando por tarifas e a emissão de carbono é um dos motivos pelos quais se baliza para diminuir a entrada de vários produtos, como carros, por exemplo.